O Estado de Goiás deve fechar o ano de 2018 com um déficit de R$ 241 milhões de reais, as informações foram divulgadas na última quinta-feira (25/10) pelo Governador do Estado, José Eliton (PSDB).
O Popular na manhã desta sexta-feira (26/10), o déficit é o menor registrado nos últimos anos em Goiás. No ano passado, a diferença entre receita e despesas registrou um déficit superior a R$ 500 milhões do total arrecadado no período, que, em percentual, representa 2,12%. Em 2018, a diferença do valor arrecadado em porcentagem é de 0,99% em relação ao ano passado.
Na reportagem, o governador José Eliton disse que o grande desafio do governador eleito, Ronaldo Caiado, vai ser com a previdência dos servidores do Estado.
Em 2018 saíram dos cofres públicos em Goiás R$ 2,3 bilhões de reais
Segundo José Eliton, em Goiás o aumento registrado foi de R$ 300 milhões de reais no déficit, durante esse ano, quando saiu dos cofres públicos do Estado R$ 2,3 bilhões reais, que representa um aumento de 118% nos últimos quatros anos, apenas para pagar aposentadorias e pensões.
Segundo a publicação, o governador afirmou que se o Estado tivesse R$ 2 bilhões de reais, teria mais condições de fazer investimento e ampliá-los sem maiores dificuldades, mas que isso precisa ser discutido no âmbito na nacional. Ainda conforme o governador, o Estado não têm muito o que fazer, pois, aumentou a alíquota e fez todas alterações possíveis nos anos anteriores.
Além da questão previdenciária, o atual governador informou que o outro detalhe com o qual o governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) terá que ter bastante atenção é com a folha dos imperativos legais como: incrementos fiscais, data base e piso da educação, que tem bastante peso na economia do Estado. Isto por que segundo José Eliton as despesas nestas áreas passaram de R$ 9,8 bilhões de reais, em 2014 para R$ 13,2 bilhões em 2018.
Os números mostram que esse é o menor índice registrado nas últimas três décadas no Estado, e que a maioria das dívidas contraídas foram antes dos governos de Marconi Perillo (PSDB) em 1999 e 2010, segundo José Eliton.