O candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, evitou defender o presidente Michel Temer e correligionários envolvidos em esquema de corrupção.
Chamado por Lisete Arelaro (PSOL) de “o candidato do Temer”, Skaf reconheceu que “todos os partidos políticos estão desgastados”. A candidata reagiu e disse que ele não estava respondendo à pergunta. “Quem está pagando o pato é o povo brasileiro. Mas aproveito para dizer que tenho grande orgulho de fazer parte do PSOL”, alfinetou. O emedebista afirmou que os governos não funcionam por causa das coligações. “Por isso, nesta eleição, estamos sozinhos”, disse.
O emedebista também foi interpelado por Luiz Marinho (PT). “O Paulo é do partido do Temer, não se deixe enganar”, disse. Skaf, mais uma vez, se esquivou.
Na sequência, Marinho criticou João Doria (PSDB), alvo primordial dele em todos os debates. “Tem candidato aqui diz que vai fazer o que o partido dele não fez em 24 anos. Será que ele é melhor que o candidato à Presidência dele?”, ironizou.
Em dobradinha, professora Lisete e Marinho criticaram a reforma trabalhista e a qualidade da segurança pública paulista, tema de quase todas as perguntas no bloco.