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Bicicleta elétrica torna-se opção para trabalho e lazer em SP

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 01/10/2018 às 08:57
Bicicleta elétrica torna-se opção para trabalho e lazer em SP

Foto: reprodução Willian Cruz

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“Foi uma mudança de paradigma. Abri mão de conforto, de um estilo de vida. Saí do carro blindado para a bicicleta elétrica.” Há quase um ano, o dentista Rogério Granja, de 45 anos, largou o automóvel na garagem e passou a sair sobre duas rodas na maioria dos deslocamentos, até para ir trabalhar. “Já tive de trocar a bateria, depois que meu carro ficou tantos dias parado na garagem, sem uso.”

As elétricas, que já foram chamadas de “bike de preguiçoso” pelos ciclistas tradicionais, começaram a aparecer mais em São Paulo nos últimos dois anos. Elas têm sido vistas como uma alternativa para quem quer deixar o carro de lado – ainda que pelo menos alguns dias por semana. “Optei por comodidade. Em dias de calor, não quero chegar suado ao trabalho”, explica Granja. Diariamente, ele percorre pelo menos dez quilômetros: vai de casa, no Campo Belo, zona sul, até a Vila Nova Conceição, onde trabalha no consultório.

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“Hoje, sei todas as lojas que estão em volta da minha casa e do meu consultório. Eu cumprimento os seguranças e os manobristas do prédio. Você se torna uma pessoa mais sociável. Muda a interação com a cidade. Dentro do carro, você fica achando que o mundo lá fora não te pertence.”

Não faltam exemplos. Na Vila Olímpia, mora o engenheiro Aníbal Codina, de 53 anos, que desde março só usa bicicleta elétrica para ir e voltar do trabalho, perto do Shopping Santa Cruz. São cinco quilômetros de distância, um trajeto com subidas íngremes. “Um dia, pensei: ‘Poxa, poderia ir de bicicleta, só que é uma grande subida e vou chegar todo suado’. A solução foi a elétrica. Se não fosse subida, estava na bicicleta normal”, afirma ele, que investiu cerca de R$ 13 mil no equipamento e em acessórios.

Mesmo tendo carro, a editora de vídeos Silvia Ballan, de 45 anos, já levava as filhas para a escola em uma bicicleta convencional há anos – e escrevia em um blog sobre a experiência. Em 2012, abandonou o carro definitivamente. Só que dois anos atrás, quando a filha começou a crescer e passou a pesar na garupa, ela pensou em desistir. Até que conheceu a e-bike, que ainda oferece mais segurança do que a bicicleta convencional por alcançar velocidade mais alta à noite, por exemplo. “Eu me sinto segura em ruas mais escuras. A velocidade é benefício.”

Crescimento

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2017 o Brasil importou 2.165 bicicletas elétricas. Somente até agosto, o número quintuplicou: o País importou 13.203 e-bikes. A tendência é tão nova que a classificação fiscal do produto foi criada pela Receita Federal no fim de 2016.

O avanço do movimento é evidente na ciclovia da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Levantamento feito pela Aliança Bike mostra que, em 2015, as elétricas representavam 2% do total de bikes circulando por ali; hoje já são 9%. Já um mapeamento feito pela empresa Vela com cerca de mil usuários também mostrou que a maioria se concentra naquela região e nas ciclovias da Consolação, da Paulista e da Sumaré.

Migração

Especialistas consideram que a bike elétrica é o modal com mais capacidade de fazer o usuário deixar o carro. “Tem mais atratividade que o metrô, o transporte público por excelência, pois proporciona uma comodidade semelhante à do automóvel particular.

Essa migração começa a despertar atenção. São ciclistas iniciantes, que pedalavam pouco ou quase nada, se movimentavam com o carro”, comenta o cicloativista e blogueiro do jornal O Estado de S. Paulo Alex Gomes. Já o ciclista cotidiano não é atraído. “Seja por preconceito ou porque não vê necessidade.”

Fabricantes e revendedores registram um aumento da procura. A Vela, por exemplo, de projeto e fabricação nacionais, começou na área em 2015, inicialmente para um grupo de 80 pessoas que anunciaram interesse em um financiamento coletivo no ano anterior. Em junho, já estava entregando 50 por mês e deve chegar ao fim de 2018 com 120 por mês.

O engenheiro mecânico Victor Hugo Cruz, de 29 anos, fundador da start up, conta que ele está sempre aquém da demanda. Diante da alta procura, conseguiu um novo financiamento para ampliar a produção.

Segundo Henrique Ribeiro, CEO da Sense Bike, o consumidor da bicicleta elétrica tem acima de 30 anos e está em geral alinhado ao compromisso com a mobilidade urbana. Neste ano, ainda houve explosão de venda com a greve dos caminhoneiros e a falta de gasolina nos postos. “Pela primeira vez, ficamos sem estoque.”

‘A bike voa. É uma delícia’

A repórter Giovana Girardi testou uma bike elétrica e falou sobre a experiência. “Tinha ouvido falar nas elétricas, mas, confesso, tinha batido um preconceito. Afinal, pedalar é se exercitar. Como assim um motor vai fazer o trabalho? ‘Mas precisa pedalar para ativar o motor’, disse uma amiga. ‘É mais fácil, mas não é uma mobilete’, completou.

Resolvi testar. Usei por quatro dias uma elétrica de um fabricante nacional. De início, saí da loja com o motor desligado e peguei a ciclovia da Faria Lima. No meio, liguei o motor, a princípio em velocidade de 10 km/h e depois a 25 km/h. É como se alguém estivesse me empurrando. A bike voa. É uma delícia. Falta ciclovia, o asfalto em muitas ruas é ruim e é difícil manter o controle. Mas ela ajuda a sair rapidamente dessas situações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tags: bikes elétricassp

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