A Jantinha, prato típico da capital goiana, foi declarada patrimônio cultural imaterial de Goiânia, após o prefeito Rogério Cruz sancionar Projeto de Lei. Assim, é vendido em diversos locais da cidade, como em bares, restaurantes e por ambulantes. O prato tem arroz branco, feijão tropeiro, mandioca, vinagrete e diferentes tipos de espetinhos.
Autor da proposta que tornou a jantinha patrimônio cultural imaterial de Goiânia, o vereador Joãozinho Guimarães (Solidariedade) destacou que preservar essa cultura é atitude de respeito às tradições goianienses. “É, na verdade, o reconhecimento da existência, valor e manifestação cultural dessa atividade. Queremos preservar nossa história ligada a ela”, disse ao site da Câmara Municipal.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações. Ademais, formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas).
Pit-dogs
Em 2021, os pit dogs, que estão espalhados por todas as regiões de Goiânia, foram reconhecidos como patrimônio cultural e imaterial da capital. Assim a Lei, de autoria da vereadora Sabrina Garcêz (PSD), foi sancionada pelo prefeito Rogério Cruz, em evento na sede da prefeitura.
À época, Goiânia possuía mais de 1,6 mil pit dogs. Além disso, segundo o Sindicato de Proprietários de Pit-Dogs (Sindi Pit-dog), são mais de 3 mil estabelecimentos em todo o estado de Goiás.
Em 2020, o governo de Goiás já havia declarado os pit dogs como patrimônio cultural imaterial do Estado. A autora do projeto estadual foi a deputada estadual Adriana Accorsi (PT).