Um dos espaços de cultura mais visitados de Goiânia e de Goiás, a Vila Cultural Cora Coralina completa neste mês de outubro, dez anos de fundação. Localizada no centro da capital, a unidade cultural é gerida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás).
Assim, é referência por receber grandes exposições de artes visuais, lançamentos literários, espetáculos musicais, de teatro, danças e mídias contemporâneas.
O local também abriga feiras de arte e literatura, mostras de filmes promovidas por cineclubes, além de atividades de caráter formativo, como minicursos, workshop, seminários, palestras, congressos, entre outros.
“A Vila virou ponto de parada por oferecer entretenimento de qualidade e gratuito, com uma circulação diária de visitantes, e isso é gratificante. Temos muito que comemorar nestes dez anos da Vila Cultural”, sintetizou Yara Nunes, secretária de Estado da Cultura.
A secretária ainda afirma que o espaço foi todo revitalizado, e conta com serviços regulares de manutenção em lâmpadas, infiltrações, pinturas e outros reparos.
História da Vila Cultural Cora Coralina
Inaugurado em 31 de outubro de 2013, o centro cultural foi projetado para revitalizar o centro da cidade e resgatar a memória da capital. Com projeto do arquiteto e urbanista Luiz Fernando Cruvinel, o espaço traz em seu nome uma homenagem à escritora e poeta vilaboense, Cora Coralina, personalidade ícone em Goiás.
O complexo abrange a Sala Principal de Exposições, Sala Multimídia João Bênnio (com capacidade para 50 pessoas), Sala Antônio Poteiro, Sala Sebastião Barbosa, Hall, Varandas e a Praça Belkiss Spenziere. Nestes espaços são abrigados mostras e eventos temporários representativos da produção cultural local e nacional.
Atualmente, a Vila Cultural recebe, de acordo com os eventos, cerca de 50 a 1500 visitantes por dia. De janeiro até outubro deste ano, já passaram pelo local mais de 12 mil pessoas. O funcionamento da unidade é em todos os dias, das 9h às 17h, com entrada gratuita.
Programação
Até o dia 3 de novembro, o público pode conferir a exposição fotográfica “Instantes – Corpo e Plasticidade”, do artista Jotape, composta por diversas fotografias que retratam a profunda sinergia entre o corpo humano e sua expressão artística.
Também está aberta até o dia 6 de novembro, a mostra “Para aquilo que se tece”, do professor e artista visual Elinaldo Meira, composta por instalações, móveis, objetos, instrumentos e pinturas.
Outro destaque da Vila, sucesso de público, é a exposição “Individualidades Simultâneas”, com trabalhos de sete artistas do Grupo Renka. Ao todo são cerca de 100 obras de diversas linguagens, como pintura, desenho, intervenções gráficas e painéis produzidos exclusivamente para a Vila.
A mostra ainda tem objetos e esculturas que mostram a heterogeneidade e complexidade da produção dos artistas que atravessam as reflexões da arte e do mundo contemporâneo. A visitação vai até 12 de novembro.
Quem for ao centro cultural também vai poder conferir ainda um mural de oito metros de extensão, que ilustra a escadaria da Vila Cultural, na Avenida Tocantins.
A obra de Paulo Paiva e Jhon Paz, intitulada como “Cerrado Resiste”, traz um mix de caligrafias de ruas e grafite, e fica no local até novembro. O mural foi produzido em homenagem ao aniversário de Cora Coralina. O painel visa resgatar as raízes goianas com foco na arquitetura, na cultura local e símbolos do bioma.
A programação cultural desenvolvida no espaço por ser conferida por meio do site e redes sociais da Secult, e ainda nos perfis da Vila Cultural nas redes sociais. E, claro, também aqui pelo site e redes sociais do Aproveite a cidade.