O Governo de Goiás lançou, na manhã desta sexta-feira (22/3), a Campanha de Vacinação contra a Influenza, antecipada em um mês em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país e a ocorrência, em Goiás, de 17 casos confirmados e três óbitos pela doença.
Para a efetivação da campanha, nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) começou a distribuir aos municípios, as doses da primeira remessa do imunizante enviada pelo Ministério da Saúde, com 240 mil unidades.
“O objetivo da antecipação é proteger a população, especialmente os mais vulneráveis, e evitar o aumento de casos e óbitos”, afirmou o secretário da SES, Rasível Santos, durante a abertura da campanha, em Senador Canedo, cidade próxima a Goiânia.
Em Goiás, serão mais de 900 salas de vacinação disponíveis para vacinação. O secretário pediu que a população busque ser vacinar, e que fiquem atentos aos sintomas, como febre e tosse, buscando rapidamente a assistência médica adequada.
A secretaria também tem orientado os municípios a criarem e fortalecerem estratégias para ampliar a cobertura. Entre as ações que podem ser adotadas, estão a realização do Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação para além das unidades de saúde, a exemplo das escolas e áreas indígenas, entre outros, e a verificação da caderneta de vacinação.
A vacina apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. E pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
Público-alvo vacinação contra Influenza em Goiás
O público-alvo da campanha são crianças de 6 meses a menores de 6 anos; crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais; e pessoas em situação de rua.
Além disso, profissionais das forças de segurança e de salvamento, profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; e caminhoneiros.
Ademais, trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.