O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) anunciou, no sábado (30/1), que o carnaval 2021 não terá ponto facultativo para os servidores da Prefeitura de Goiânia. A decisão foi tomada, segundo ele, com o objetivo de inibir viagens e, consequentemente, aglomerações. Dessa maneira, devido à pandemia do coronavírus, todos os órgãos públicos do município terão funcionamento normal nos dias 15 e 16 de fevereiro (segunda e terça-feira).
Além da orientação recebida por parte do Governo de Goiás, o prefeito conta que o assunto do cancelamento do ponto facultativo em Goiânia durante o carnaval também foi debatido junto à Frente Nacional de Prefeitos (FNP). “A maioria dos prefeitos de capitais brasileiras já se pronunciou quanto à não publicar o decreto do ponto facultativo do carnaval, inclusive de Salvador. Assim, nós também vamos seguir e todos servidores municipais estarão incluídos ao expediente regular”, afirmou.
O prefeito afirmou entender que precisa pensar em medidas que barrem a evolução dos casos na capital. Em Goiânia, até sábado (30/1), já eram 98.530 casos confirmados de Covid-19, 434 pessoas acompanhadas em casa e um total de 2.284 óbitos. Além disso, segundo o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), dos 312 leitos disponíveis para Covid-19, 53% dos leitos de UTI estão ocupados, bem como 50% dos leitos de enfermaria.
Servidores estaduais também não terão ponto facultativo no carnaval
Os servidores do estado de Goiás também não terão ponto facultativo no carnaval em 2021. O anúncio foi feito pelas redes sociais na última sexta-feira (29/1). Assim, trabalharão normalmente nos dias 15 e 16 de fevereiro.
O governador explicou que a data não é um feriado nacional. Dessa maneira, estados e municípios têm a prerrogativa de definirem seus calendários. “Estamos num crescimento da contaminação das pessoas pelo vírus e qualquer feriado alongado provoca, indiscutivelmente, um aumento da contaminação e uma sobrecarga nos hospitais”, disse.
Caiado lembrou ainda que o Decreto da Lei Seca é um sinal de alerta para que as pessoas redobrem a atenção, usem máscaras e sigam os protocolos de prevenção à Covid-19. “Temos que entender que não é um decreto a mais que vai conscientizar as pessoas, e sim uma reflexão do cidadão, que hoje está zombando deste decreto e amanhã pode estar na porta de um hospital com um parente sem leito para ser atendido”, alertou.