A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulgou que 2,6 milhões de goianos estão com a dose de reforço conta a Covid-19 em atraso, e os convocou para que tomem a vacina. O esquema vacinal prevê duas doses de vacina. Além disso, mais uma de reforço (ou seja, são três doses), para toda a população acima de 18 anos de idade.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, houve redução de novos casos e óbitos por Covid-19 em Goiás. Assim, a convocação é para manter esse quadro epidemiológico no Estado. “É preocupante esse alto número de atrasados para a dose de reforço. Dessa maneira, todos os maiores de 18 anos que já receberam a segunda dose há mais de quatro meses já podem procurar um posto de saúde para receber a terceira”, explica.
As pessoas acima de 60 anos e os imunossuprimidos devem tomar quatro doses, das quais duas de reforço. Desse modo, os postos de saúde estão abastecidos de vacinas em todo estado. A imunização é comprovadamente segura e eficaz na prevenção de quadros graves e de óbitos pelo coronavírus. A informação é baseada na análise dos óbitos ocorridos desde fevereiro em Goiás de Covid-19.
Impacto
De acordo com os dados da análise, aqueles que não se vacinaram ou que tomaram apenas uma única dose estão entre a maioria dos registros de óbitos. Dessa maneira, a taxa é de 23 mortes por 100 mil habitantes, na faixa etária acima de 60 anos.
Os idosos não vacinados ou com vacinação incompleta têm uma taxa de óbitos 11 vezes maior. Além disso, uma taxa de internação 6 vezes maior do que os idosos com esquema primário completo mais a dose de reforço.
Mesmo quem está com esquema vacinal incompleto, a depender da condição da imunidade e de outros fatores clínicos individuais, tem taxa de 2,74 óbitos, na faixa etária acima de 60 anos. A SES-GO alerta que o coronavírus continua em circulação, com pelo menos três variantes conhecidas.
Proteção contra a Covid-19 em Goiás
A recomendação é que todos completem os esquemas vacinais seguindo as orientações sanitárias. Ademais, que mantenham os cuidados de prevenção, como lavar as mãos e usar álcool em gel. Também manter a máscara em ambientes fechados e aglomerações, caso tenham sintomas gripais ou sejam de grupos suscetíveis, como gestantes, idosos, imunossuprimidos e crianças.
“Entre os adultos não vacinados ou com vacinação incompleta, a taxa de internação é 16 vezes maior que entre adultos com esquema primário mais dose de reforço. Os óbitos nessa faixa etária praticamente não estão sendo mais registrados, o que demonstra como a imunização é fundamental para mantermos um cenário epidemiológico favorável no combate ao coronavírus”, alerta Flúvia Amorim.