Aproveite a Cidade
No Result
View All Result
Aproveite a Cidade
  • Novidades
  • Cidades
    • Goiânia
    • Aparecida de Goiânia
    • Goiás
    • Pirenópolis
    • Alto Paraíso
    • São Paulo
    • Anápolis
  • Gastronomia
  • Agenda Cultural
  • Vídeos
  • Contato
  • Conheça
No Result
View All Result
Aproveite a Cidade
No Result
View All Result

Artista visual goiana Raquel Rocha leva ao Rio de Janeiro a exposição individual “Obirin Omi – Matriarcas”

Mostra traz o lançamento de novas obras da série “As Matriarcas”, lançada em 2024. A exposição terá abertura no dia 12 de setembro, às 17h.

by Redação
Publicado em 08/09/2025 às 16:51
Artista visual goiana Raquel Rocha leva ao Rio de Janeiro a exposição individual “Obirin Omi - Matriarcas”

Raquel Rocha em seu ateliê. Com curadoria de Mariana Maia e produção artística de Rona Neves, a exposição vai ocupar a Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, na Gamboa (Pequena África) | Foto: Divulgação

Compartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsappCompartilhar por E-mail

Neste mês de setembro, a artista visual goiana e candomblecista, Raquel Rocha, leva à capital do Rio de Janeiro, pela primeira vez, uma exposição individual. “Obirin Omi – Mulheres Água” é uma produção do Orum Aiyê Quilombo Cultural, que enaltece e cultura a força das Mães de Santo no Brasil. “Obirin Omi” traz o lançamento de novas obras da série “As Matriarcas”, lançada em 2024. A exposição terá abertura no dia 12 de setembro, às 17h.

Com curadoria de Mariana Maia e produção artística de Rona Neves, a exposição vai ocupar a Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea, na Gamboa (Pequena África). No dia 11, também às 17h, haverá uma pré-abertura com a performance Omi Eró da artista e com participação especial do artista Marcelo Marques. A exposição ficará na galeria até o dia 11 de outubro. Toda a programação é gratuita.

LEIA TAMBÉM

Filme goiano Diaspóricas percorre cinemas no Rio de Janeiro

Filme goiano Diaspóricas percorre cinemas no Rio de Janeiro

Kboco, artista goiano, inaugura exposição ‘Quentchura’ no Rio de Janeiro

Kboco, artista goiano, inaugura exposição ‘Quentchura’ no Rio de Janeiro

A performance, que o público carioca poderá testemunhar, traz o macerar das ervas na produção de um banho.  As plantas  são encantadas com cantigas em Yorubá, o ar é tomado pelo cheiro das folhas e o público é envolvido de forma cadenciada ao som do pilão que bate e macera.

Ao final, o público pode levar um pouco do banho de erva para casa e utilizá-lo como processo de reencontro por meio de um cuidado espiritual afrocentrado. A exposição também contará com a série “Orixás entre traços e versos”. A série é referenciada no rito de feitura e renascimento para os  Orixás por meio de ilustrações feitas com técnica de nanquim sobre papel e pinturas de pigmentação natural a partir dos pós e folhas utilizados nos ritos de iniciação do Candomblé. 

Raquel Rocha sublinha a importância de levar este trabalho para o Rio de Janeiro. “Realizar essa exposição em Pequena África, um local de tanta resistência histórica preta no Brasil, é muito importante para mim e para o Orum, como um todo. Levar um trabalho produzido aqui no Centro-Oeste, sobre memória preta e resistência afro-religiosa, para outros territórios, é mostrar que estamos aqui, pulsando arte preta no coração de Goiás”.

A artista ainda comenta sobre o significado de levar para fora do estado um trabalho que tematiza o Candomblé. “Quando a gente fortalece e protagoniza memórias afro-religiosas pretas, estamos dizendo que essa história também pertence a nós. Dizemos que aqui neste Cerrado existe arte com identidade própria e que há um movimento negro recontando e contando a sua própria história”, compartilha. 

Homenagem às Mães de Santo

A série “As matriarcas”  faz um levantamento histórico de grandes mães de santo brasileiras, feita a partir da técnica de acrílica sobre peneiras bordadas com 16 búzios representando o jogo do merindilogun. As pinturas são acompanhadas por uma quartinha (anfora pequena de barro) suspensa, preenchida com água (omí), simbolizando a vida do ancestral cultuado.

“A série traz como poética a manutenção da vida de todas essas mulheres. Por meio do culto e da memória, seus legados nos armam diante do racismo e elas se erguem como um exército de ancestrais intrépidos e prontos para nos fortalecer diante da luta contra o racismo”, explica a artista visual.

Raquel Rocha pesquisa a arte como território de fissuras e fricções, interpretando as fissuras como cicatrizes resultantes da escravidão no Brasil.

“São rachaduras de territórios, de pertencimento e consequentemente de memória vão criar um novo curso d’água buscando cicatrizar as feridas geradas com a violência contra o povo preto. As fendas canalizam águas cicatrizantes que formam bacias, rios , lagos de resistência e luta, formando um  grande território que fortalece a nossa cultura afro-brasileira”, comenta Rocha sobre sua inspiração. 

Sobre a artista

Raquel Rocha “se alimenta do axé das matriarcas” ao criar uma série histórica de pinturas que marcam a importância do seu trabalho que, além de ser afro referenciado, fortalece o combate ao racismo, desconstrói conceitos ignorantes que sustentam a intolerância afro religiosa e lança luz sobre a importância da mulher negra na história da sociedade brasileira.

“Esta exposição é fruto da vida de uma mulher negra candomblecista nascida e criada em Goiânia, cidade que ainda hoje ostenta como herói a estátua  de um Bandeirante representante maior  do genocídio e do latrocínio perpetuado na terra brasilis”, comenta Marcelo Marques, co-fundador do Orum Aiyê Quilombo Cultural. 

O artista convidado para a performance destaca que entender de onde parte a história da artista Raquel Rocha explica a importância de sua série no âmbito nacional dentro do circuito das Artes Visuais.

“O trabalho dessa artista transpassa sua pele negra para potencializar o imagético e o protagonismo das mulheres pretas nas artes. “Obirin Omi -Mulheres Água ” não é sobre a obra de uma artista, é sobre o reconhecer e reverenciar  o talento da mulher preta que soube no passado transformar a paisagem do território escravista em espaços de acolhimento e, na atualidade,  transforma o cenário de racismo em territórios de reflexão e de empoderamento negro feminino”, destaca Marques. 

Artista visual, licenciada  pela UFG, candomblecista, Raquel pesquisa e atua na afro religiosidade vinculada à arte contemporânea. Estuda a cultura visual, pensando mecanismos de  representatividades na encruzilhada de lutas que se faz a partir de ser negra no brasil. Realizou a direção de arte do espetáculo de Contos de Cativeiro, co-fundadora do bloco Tambores do Orum, no qual atua como diretora geral e figurinista. Além disso, é fundadora do Orum Aiyê – Quilombo Cultural. 

Em 2024 participou da coletiva “O Oeste é o centro insurgente” que abre a nova sede da Galeria Cerrado em Brasília com curadoria assinada por Divino Sobral e Lilian Schwarcz. No mesmo ano foi selecionada para o Panorama de Arte Contemporânea de Goiás em Anápolis com curadoria de Paulo Henrique Cardoso. Em 2024 lançou a Série As Matriarcas no C.C Octo Marques.

Em 2022 participou do 26º Salão anapolino, ganhou o prêmio Fargo2022 e selecionada para residência artística do programa Dos Brasis: arte e pensamento negro, parte do programa Arte Sesc, com curadoria de Hélio Menezes e Igor Simões.

Ainda no mesmo ano participou da  exposição ForaDali com a Parada7 no CCJF e Centro Municipal Hélio Oiticica no RJ. Publicou ainda neste ano de 2022 o livro Orixás entre traços e versos com Ilustração e poesia de sua autoria, o livro traz um passeio poético-ilustrativo pelo universo mítico dos Orixás.

 

Serviço: Orum Aiyê leva ao Rio de Janeiro exposição individual “Obirin Omi – Matriarcas”

Quando: 11/9: pré-lançamento | 12/9: lançamento

Horário:  17h

Local: IPN – instituto Pretos Novos – Galeria Pretos Novos de Arte Contemporânea – Gamboa – Rio de Janeiro

Tags: artista goianagoiásRaquel Rochario de janeiro

Notícias relacionadas

70 artesãos goianos participam de exposição no Rio de Janeiro, mp Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB)
Cidades

70 artesãos goianos participam de exposição no Rio de Janeiro

Exposição "Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal" acontece no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), de 12 de agosto a 30 de outubro.

Read moreDetails
70 artesãos goianos participam de exposição no Rio de Janeiro, mp Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB)
Cidades

70 artesãos goianos participam de exposição no Rio de Janeiro

Exposição "Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal" acontece no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), de 12 de agosto a 30 de outubro.

Read moreDetails
d38c4fbf f764 4d80 a24d 355b53c095ae 1 x acf cropped 1
Cidades

Museu do Amanhã, no Rio: um passeio para pensar o hoje

Impactante por fora e por dentro. Exposição principal do Museu do Amanhã tem cinco obras de arte multimídia com questões que importunam a humanidade.

Read moreDetails
Visitantes observam tanque com peixes. Iluminação destaca os ambientes em que ficam 8 mil animais expostos
Cidades

Passeios rápidos e sem clichês em uma segunda no Rio de Janeiro

Casa de Rui Barbosa, Parque Lage, Aquário Marinho do Rio e Mureta da Urca foram destinos em dia dedicado a aproveitar ao máximo o que o Rio oferece.

Read moreDetails
logo-branco

Siga-nos

Navegue

  • Anápolis
  • Aparecida de Goiânia
  • Goiânia
  • Goiás
  • Pirenópolis
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Vitória
  • Gastronomia

Institucional

  • Contato
  • Conheça
  • Políticas do site e termos de uso
seja-curioso

© 2024 Aproveite a Cidade. Todos os direitos reservados.

No Result
View All Result
  • Novidades
  • Cidades
    • Goiânia
    • Aparecida de Goiânia
    • Goiás
    • Pirenópolis
    • Alto Paraíso
    • São Paulo
    • Anápolis
  • Gastronomia
  • Agenda Cultural
  • Vídeos
  • Contato
  • Conheça

© 2023 Aproveite a Cidade. Todos os direitos reservados