Profissionais e entidades ligadas à realização de eventos em Goiânia organizam mobilização nesta quarta-feira (7/10), às 9h, em frente ao Paço Municipal. O objetivo é reivindicar junto à prefeitura da capital a retomada de eventos. Com feiras de negócios, palestras e encontros sociais suspensos desde março, por causa da pandemia do coronavírus, o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro do Estado de Goiás (Sechceg) argumenta que 40 mil profissionais estão passando por muitas dificuldades.
A estimativa do Sechceg é que 30 mil eventos deixaram de ser realizados na grande Goiânia ao longo dos últimos seis meses. Essa estimativa leva em conta reuniões, convenções shows e também casamentos. A lista de profissionais afetados inclui músicos, garçons, cozinheiras, DJs, decoradores. Assim, as entidades envolvidas na mobilização somam 20 categorias, que vão desde postos de combustíveis, restaurantes, setor de turismo até os salões de beleza.
Além disso, os envolvidos na mobilização contabilizaram também que em Goiânia existem 350 casas de festas fechadas. Há ainda 50 salas e salões de hotéis para eventos sem funcionar, além do Centro de Convenções. Portanto, as perdas diretas e indiretas divulgadas pelo movimento somam R$12 bilhões. “Não há justificativa para só nós ficarmos fechados”, argumentam em seu material da divulgação.
O Conselho de Turismo (Cetur) e Sindicato dos Bares e Restaurantes do Município de Goiânia (Sindibares) já teriam entregado a prefeitura pedidos de retomada, com protocolos de segurança específicos para serem adotados em eventos presenciais. Vale lembrar que, neste meio tempo, houve eventos virtuais e formatos adaptados, como drive-in e drive-thru, que amenizam o risco de contágio por coronavírus.
Em Goiânia, a média de novos casos diários de Covid-19 da última semana (27/9 a 4/10), de acordo com o boletim epidemiológico da prefeitura, foi de 511. A capital já contabiliza 1.429 mortes decorrentes da doença.