No início de dezembro, a Paula Falcão, do #teamaproveite, esteve no Rio de Janeiro para apresentar seu trabalho de conclusão de curso da pós-graduação de Gestão da Comunicação em Mídias Digitais da ESPM. Dos cinco dias na cidade, três (quinta, sexta e sábado) foram dedicados unicamente aos estudos. Por isso, o desafio foi elaborar um roteiro que contemplasse lugares que ela ainda não conhecia em um tempo bem restrito.
Seja em Goiânia ou em qualquer destino, nosso propósito é o mesmo. Vivenciar a cidade, aproveitando o que ela tem de bom, fazendo valer a lógica do custo-benefício e, claro, ter em mãos conteúdo bacana para compartilhar com vocês! E a verdade é que no nosso querido Rio de Janeiro restou apenas um dia descompromissado para bater perna e fazer a lógica do turista incansável: a segunda-feira.
Casa de Rui Barbosa
O hostel no bairro de Botafogo (aliás, a gente já percebeu que vocês gostaram de saber sobre hospedagem em hostel e logo vai ter conteúdo por aqui) ficava bem pertinho da Casa de Rui Barbosa, um museu sobre o jurista e fundador da Academia Brasileira de Letras.
O espaço funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. Portanto, na segunda-feira, só o jardim estava aberto. Ainda assim, o passeio valeu muito. Afinal, é tão bom descobrir algo incrível naquele que é “seu bairro” durante alguns dias.
O jardim da Casa da Rui Barbosa é charmoso, tem vários bancos para passar o tempo lendo um livro, descansando ou mesmo para fazer um lanche. Pela manhã, era espaço para se alongar iniciar o dia e para garantir a dose diária de vitamina D sob o sol ameno. Roseiras, parreiras, plantas aquáticas em pequenos lagos. Ficou a vontade de conhecer o que há dentro do casarão rosa.
Parque Lage
O dia de passeios express seguiu de ônibus até o Parque Lage, que fica no bairro Jardim Botânico. Para quem viaja sozinho, usar transporte público é a melhor saída para economizar. Se fugir dos horários de pico, fará trajetos tranquilos. Como em qualquer lugar, a atenção com questões de segurança é recomendada. No metrô, coloque bolsas e mochilas para frente. Tente não expor objetos de valor. Confira o caminho antes de embarcar e memorize qual a sua parada.
O Parque Lage entrou neste roteiro porque é muito comum que os turistas restrinjam a visita à Escola de Artes Visuais e à foto em frente à bela piscina, de onde é possível ver o Cristo Redentor, se o céu estiver limpo. Mas a área tem 52 hectares e uma série de obras espalhadas pelo espaço, como grutas, torres e aquários em cavernas artificiais. O local foi projetado, em 1840, pelo paisagista inglês John Tyndale.
Há um café na escola de artes do Parque Lage, que serve cardápio variado. Um pequeno quiosque também serve lanches, mas a ideia foi seguir a dica de uma seguidora e o almoço ocorreu em um bistrô especializado em pães artesanais, que fica no mesmo bairro, pertinho da sede da Rede Globo.
Bistrô francês e um sanduíche da almoço
O La Bicyclette é um espaço bem gracinha. Como já estava tarde, um sanduíche fez as vezes de almoço. Um pão baguette claramente fresco, recheado com pastrami, rúcula e mostrada dijon (R$ 25). Nunca duvide do potencial de sabor de uma receita simples. Para acompanhar, um suco de amora concentradíssimo.
Visita ao Aqua Rio
Depois disso, chegar a tempo do horário estimulado para a visita ao Aquário Marinho do Rio, o Aqua Rio, foi complicado. Comprar as entradas (a partir de R$ 40) pela internet assegura não lidar com a lotação do lugar, que limita o fluxo de pessoas por hora. Você pode entrar no circuito no intervalo de hora estipulado para o passeio. Se gasta ao menos 1h30 no aquário.
Ver uma das áreas centrais do Rio tão diferente de visitas anteriores e com nova funcionalidade foi bacana. A observação foi favorecida pelo caminho feito de Uber, mas usar ônibus, metrô e VLT teria sido bem mais funcional. Não calcular bem o tempo dá nessas coisas.
A estrutura do Aqua Rio é boa. O passeio começa com ambientes menores e as explicações aparecem em telas de LED. Dá para absorver bastante coisa e há visitas. Quando estivemos lá, havia um pequeno grupo de estudantes.
O ápice do passeio é o recinto oceânico, em que há o túnel em que dá para se sentir dentro do aquário. Depois, ainda é possível tocar alguns animais, dentre eles arraias e tubarões. O Aqua Rio tem 8 mil animais expostos e mais de 300 espécies. Há uma loja abarrotada de lembrancinhas antes da saída e opções de lanches rápidos espaço que recepciona os visitantes.
Happy hour com as amigas na Mureta da Urca
Por fim, o dia foi encerrado na Mureta da Urca, um lugar tradicional para happy hour no Rio de Janeiro. É basicamente buscar uma cerveja e bolinho de bacalhau (R$ 5, cada) no bar, sentar na mureta e curtir a vista e o papo entre amigos. Pode parecer banal demais, mas é incrível!
Logo teremos mais dicas do Rio de Janeiro por aqui! No nosso canal no Youtube, há um VÍDEO para você vivenciar melhor o roteiro que fizemos nesta segunda-feira nublada no Rio de Janeiro.