Quem acompanha o Aproveite a cidade sabe que já visitamos vários museus em Goiânia. Tem vídeos sobre o Museu Pedro Ludovico, o Museu de Arte Contemporânea, Zoroastro Artiaga no nosso canal no Youtube. E você pode conhecê-los (ou revisitá-los) sem sair de casa nessa época de coronavírus (Covid-19), quando todos estão fechados para visitação. A iniciativa, oferecida pela Secretaria de Cultura (Secult Goiás), permite fazer tours por alguns museus virtuais do Estado, com diversão e informação.
Dessa maneira, o recurso tecnológico busca democratizar as visitações aos museus. Portanto, a ideia é que todos possam ter acesso a cada uma das instituições que compõem o circuito museológico goiano. Ou seja, além dos já citados, é possível visitar o Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás, o Museu Ferroviário Pires do Rio e o Museu da Imagem e Som, na Praça Cívica, em Goiânia. Para fazer o tour pelos museus virtuais, basta visitar clicar AQUI.
Que tal começar visitando o Museu de Arte Contemporânea (MAC), no Centro Cultural Oscar Niemeyer? Criado em 1988, a unidade tem como missão preservar, pesquisar e expor obras dos acervos dos órgãos estaduais. Dessa maneira, conta com 1,2 mil obras, entre pinturas, fotografias, gravuras, esculturas, instalações, vídeo arte, mídias contemporâneas constantemente exibidas ao público por meio de curadorias.
O Museu Pedro Ludovico, no Centro da capital, é uma construção em Art Déco, realizada entre 1934 e 1937. Assim, tem como objetivo preservar, conservar, restaurar e ampliar todo o acervo ligado à história de Goiânia. O Museu remete à vida familiar e política do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira e de sua esposa, Gercina Borges Teixeira.
O acervo do espaço conta com 8,5 mil documentos pessoais e políticos, e mais de 1,8 mil peças diversas do mobiliário e objetos pessoais. Além disso, o acervo fotográfico é composto por 1,1 mil fotografias sobre fatos históricos de Goiânia e do Estado. A biblioteca possui 500 volumes diversos.
Outros museus na capital
O Museu Zoroastro Artiaga também está situado na região central da cidade. Criado em 1946, o espaço faz uma homenagem ao seu fundador, o professor Zoroastro Artiaga (1891-1972). Ele foi professor, advogado, geólogo e historiador, e o primeiro diretor da instituição. Dessa forma, o museu é uma referência da história de Goiás, onde os objetos que constituem seu acervo refletem e demonstram em sua narrativa, aspectos da diversidade da cultura material e imaterial do Estado de Goiás.
O acervo do museu conta com mais de quatro mil peças, que descrevem a história da terra, formação geopolítica de Goiás, fósseis, pré-história, a paisagem natural com uma coleção de taxidermia, arqueologia e mineração colonial.
O Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS) foi criado em 1988. O objetivo dele é de reunir, preservar, produzir e divulgar as formas de expressão histórica, artística e cultural do Estado registradas em áudio e vídeo. Assim, o acervo do MIS é constituído de coleções de discos, fitas cassete e fitas magnéticas de áudio e de vídeo. Além disso, filmes, documentos fotográficos, textuais e bibliográficos.
Museus virtuais no interior de Goiás
Saindo da capital, o visitante poderá ainda dar um pulinho pelo interior do Estado. Um dos museus virtuais, que você pode visitar, é o Museu Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás, antiga Vila Boa. O local foi a primeira sede dos governadores da Província (1748). Portanto, o prédio conta a história dos governantes de Goiás e foi construído em 1751, pelo primeiro governador privativo de Goiás, Dom Marcos de Noronha (1749-1755). Ele era conhecido como “Conde dos Arcos”.
O Palácio já passou por várias reformas, restaurações, remodelações e ampliações. Porém, conservou suas características originais e importância histórica. Dessa maneira, hoje funciona como centro de atividades culturais. Assim, possui mais de 30 cômodos, três pátios com jardins o maior deles, em estilo português. Além de riqueza do acervo de mobiliário e peças antigas.
Já no município de Pires do Rio, o visitante irá conhecer o Museu Ferroviário. O espaço foi criado em 1989, onde funcionava a antiga oficina mecânica das locomotivas a vapor da Rede Ferroviária Federal. Primeiramente, a oficina havia sido construída em 1940, ao lado da Estação Ferroviária da cidade e servia de apoio e manutenção das locomotivas que faziam o percurso no Estado de Goiás.
O acervo do museu é constituído de locomotivas a vapor, balanças, máquinas, picotadores de passagens dos séculos XIX e XX. Ademais, tem peças e objetos que pertenceram aos ferroviários que estão expostos nos galpões reformados e adaptados. O Museu preserva ainda a Coleção Jacy Siqueira constituída de livros, fotografias, vídeos e documentos, doados pela família de Siqueira, escritor, pesquisador e fundador do Museu Ferroviário.
A unidade abriga auditório, biblioteca e sala de pesquisa onde são realizadas exposições. Além disso, recebe mostras de vídeos, festivais, encontros de arte, artesanato e eventos literários.