O Museu Pedro Ludovico Teixeira, a casa do fundador de Goiânia, tem um quê de palácio art déco. O lugar foi tombado como Patrimônio Histórico Nacional e transformado em museu em 1987. Já passou por algumas reformas neste meio tempo, a última iniciada em agosto de 2017. Reabriu as portas para visitação em julho de 2018.
O time Aproveite já garantiu uma passadinha por lá para conferir as novidades da casa, onde moraram Pedro Ludovico e Dona Gercina Borges Teixeira. E foi bacana demais!
A reforma do Museu
Reaberto em julho de 2018, o Museu Pedro Ludovico Teixeira começou a ser reformado em 22 de agosto de 2017. Segundo o diretor do lugar, Pedro Henrique Campos, as obras aconteceram principalmente no telhado, com aplicação de subcobertura e de uma manta metálica para acabar com infiltrações e goteiras.
Outro trabalho foi de restauro na pintura, com o intuito de chegar à cor original de 1937, data em que a residência ficou pronta. O tom de rosa foi resultado de manipulações de tintas.
A reforma, aprovada anteriormente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) teve o custo estimado em R$130 mil.
Funcionamento do Museu
Segundo o diretor do Museu Pedro Ludovico Teixeira, depois da reabertura no dia 5 de julho, a intenção é modificar a maneira de a comunidade interagir com o espaço. A primeira alteração foi no horário de funcionamento, sempre de terça-feira a domingo (e feriados), das 9h às 17h.
Mas a intenção é desenvolver uma ocupação integral do Museu, com agenda cheia e que estimule visitas espontâneas. Até novembro, por exemplo, acontece o “Café com Pedro”, na 3ª semana de cada mês, às quartas-feiras, após o expediente de funcionamento.
“Os eventos acontecerão de forma mensal e em horários fora do funcionamento normal do museu. E o tema do ‘Café com Pedro’ será relacionado à casa e à família que lá morou”, afirmou Pedro Henrique.
Importância histórica
Para o diretor do Museu Pedro Ludovico Teixeira, o local resgata a história de Goiânia, de forma não convencional. “É importante todo goianiense conhecer a própria história e o museu tem esse papel. Inclusive, muitos turistas conhecem a história de Goiás e de Goiânia quando visitam o local”, salienta.
A casa guarda um pouco das vivências da família de Pedro Ludovico Teixeira. O interventor, governador e senador foi responsável pela construção da nova capital. Ele morou na casa até 1979. Dona Gercina Borges Teixeira, sua esposa, faleceu em 1976.
Assim, o espaço foi cenário para importantes decisões políticas do início da história de Goiânia. Um dos quartos, aliás, consistiu na primeira sede da Prefeitura. Era de lá que despachava Venerando de Freitas, o prefeito. Por isso, alguns objetos do cômodo remetem à esta fase.
Dentre as curiosidades, o livro de receita de Dona Gercina é mantido na cozinha e já teve duas edições publicadas. O banheiro cor de rosa da suíte do 1º andar é um dos cômodos mais lembrados pelos visitantes. E tem mais: quem for ao Museu durante a semana pode fazer uma visita com um dos netos do casal. Ou seja, conhecer a casa com um legítimo morador. Luiz Carlos Teixeira passou parte da infância ali.