A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) repassou mais de R$48 milhões a 2.444 projetos culturais por meio Lei Aldir Blanc (LAB) 2021. Dessa forma, cerca de 15 mil pessoas serão beneficiadas direta e indiretamente com o recurso. A previsão acontece já que em alguns editais o proponente irá contratar mais profissionais para que consiga entregar seu produto cultural.
A projeção feita pela equipe de Programas e Projetos Culturais e Artísticos da Secult é que entre cinco e sete pessoas sejam atendidas por projeto. Assim, os principais segmentos são de Cultura Popular, Festivais e Eventos e Pontos de Cultura.
O edital de Festivais de Artes prevê, por exemplo, a realização de eventos com no mínimo três dias de duração. Dessa maneira, para executar um festival de música, como o Goiânia Noise, por exemplo, é necessário a contratação de técnicos de iluminação e de som. Além disso, pessoas para a montagem de equipamentos e do palco, entre outros. Assim, o recurso da LAB não beneficia apenas o proponente, mas todos os envolvidos para que o evento aconteça.
O edital da Secult Goiás de Projetos de Artes nos Pontos de Cultura também beneficiará um número maior de pessoas na Lei Aldir Blanc (LAB) 2021. Foram aprovados 28 projetos para a promoção de ações culturais e artísticas por três meses e cada um deles receberá R$100 mil.
Os editais de Audiovisual, Circo, Dança, Teatro e Bibliotecas, Galerias e Museus são outros que poderão beneficiar um número maior de pessoas além dos proponentes.
Visibilidade à diversos segmentos
Para a Secult Goiás, além de envolver um número maior de pessoas da classe artística, a Lei Aldir Blanc 2021 ajuda a destacar alguns segmentos que muitas vezes ficam de fora das leis de incentivos, como o de Gastronomia, Mestres e Mestras, Hip Hop, Arte Feminina, Crianças e Adolescentes e Quilombolas.
“A Lei Aldir Blanc trouxe um pouco de alento aos trabalhadores que tiveram que paralisar suas atividades. No ponto de vista mais amplificado, ela também trouxe visibilidade a nichos culturais dentro dos setores produtivos que em leis de incentivos tradicionais não conseguiam aparecer”, explicou o Gerente de Planejamento e Fomento à Cultura da Secult Goiás, Sacha Witkowski.