A Praça do Trabalhador, que passa por reformas desde 2019, deverá ser entregue em julho. Porém, a utilização do local, que deve ser ocupado a partir de agosto, ainda não foi definida. Assim, a prefeitura de Goiânia publicou um decreto, na última terça-feira (27/4), que criou um grupo de trabalho para tratar das mudanças e alocação da Feira Hippie e da Feira Madrugada, que funcionam na Praça, localizada entre a Rua 44, Viela da Rua 44, Avenida Leste Oeste e Avenida Goiás, no Setor Norte Ferroviário.
Segundo o jornal O Popular, o projeto inicial para a Praça do Trabalhador manteria o uso nos horários e dias atuais. Dessa maneira, a Feira Hippie aconteceria aos sábados e domingos. Além disso, manteria a Feira da Madrugada, que acontece às quartas e quintas. Nos demais dias, o local seria utilizado como um estacionamento privado para veículos. Os feirantes, porém, não concordaram as propostas feitas.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) afirma que ainda não há nenhuma mudança efetivada pela prefeitura de Goiânia. Inclusive, a primeira reunião do grupo de trabalho, que contou com a participação da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, aconteceu nesta quarta-feira (28/4).
Mais sobre o grupo de trabalho que irá tratar as mudanças na Feira Hippie e na Feira da Madrugada
O grupo de trabalho para tratar das mudanças e alocação das feiras Hippie e da Madrugada na Praça do Trabalhador será coordenado pela Sedec. Assim, deverá promover e definir sobre o cadastro de regularidade, autorizações, legislação e normas vigentes relativas às feiras.
Segundo a Secretaria, também serão determinados os novos dias e horários de montagem, desmontagem e funcionamento das feiras. Além disso, os membros aprovarão os modelos padronizados de bancas. Ademais, irão estabelecer a forma e critérios de alocação e localização das bancas.
O secretário municipal da Sedec, Paulo Henrique, afirmou, durante a reunião nesta quarta, que as alterações nas feiras Hippie e da Madrugada serão realizadas após diálogo com os trabalhadores. “Nós ouvimos as demandas dos feirantes e, como eu disse ao presidente da Associação, Waldivino da Silva, vamos levar ao prefeito Rogério Cruz, mas a discussão será feita com todos os envolvidos”, disse.