O Governo de Goiás lançou, nesta quarta-feira (1/3) os editais do Fundo de Arte e Cultura (FAC) no valor de R$ 14,2 milhões. Assim, os certames estão disponíveis para consulta no site da Secretaria de Estado da Cultura Secult Goiás. “Essa é mais uma ação do nosso governo para fomentar e valorizar a cultura, um setor que emprega mais de 188 mil pessoas no Estado”, comemorou o governador Ronaldo Caiado.
Dessa forma, os artistas, produtores e trabalhadores da área de todo o Estado poderão fazer as inscrições de seus projetos entre os dias 17 e 23 de abril no site do Mapa Goiano (mapagoiano.cultura.go.gov.br).
Ao todo, o Fundo de Arte e Cultura (FAC) tem 16 certames que contemplam os segmentos de ações formativas, artes visuais e artesanato. Além disso, artes cênicas, audiovisual, circo, cultura digital e de jogos, dança, festivais e eventos, hip hop, literatura, museus, arquivos e bibliotecas. Ademais, música, patrimônio material e imaterial, pontos de cultura, teatro e meu primeiro edital.
“Ouvimos os artistas e o Conselho Estadual de Cultura. Fizemos tudo da forma mais democrática e transparente para contemplar o maior número de trabalhadores da cultura, ” destacou a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes.
Dívidas quitadas
De acordo com informações do Governo de Goiás, entre 2019 e 2020, foram liberados R$ 30 milhões do FAC de 2018. Além disos, em 2021, o Governo de Goiás destinou R$ 23,3 milhões de restos a pagar do FAC dos editais de 2016, 2017 e 2018. Com isso, a atual gestão já liberou R$ 53,3 milhões aos proponentes do Fundo de Arte e Cultura.
A Secult também trabalha para quitar o último restos a pagar do FAC de 2016. O montante de R$ 1,4 milhão corresponde a 10 projetos aprovados naquele ano, mas que não foram pagos pela gestão da época. O valor deve ser pago ainda neste primeiro trimestre.
Além do pagamento do passivo do FAC, o governador Ronaldo Caiado também liberou R$ 4,2 milhões para quitar outras contas de 2018 que não foram pagas de festivais, como o Fica e Canto da Primavera, e também da antiga Lei Goyazes e dos músicos da Orquestra Sinfônica. No total, foram pagos R$ 57,5 milhões de dívidas deixadas pela gestão anterior.