Goiás terá, no próximo sábado (19/2), o Dia V da Vacinação contra a Covid-19. Assim, o objetivo da campanha é acelerar a imunização de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos. Porém, qualquer pessoa apta poderá procurar um dos cerca de 750 postos fixos espalhados por todo o Estado para receber a dose. “É Dia V: dia da vida, da vacina. Vamos fazer um grande mutirão”, pontuou o governador Ronaldo Caiado na segunda-feira (14/2).
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), 726,5 mil pessoas entre 5 e 11 anos estão aptas a participar da vacinação contra a Covid-19 em Goiás. Até a última sexta-feira (11/2), 14,2% desse público-alvo recebeu a primeira dose. Há, ainda, 608.892 adolescentes de 12 a 17 anos que podem ser imunizados. Pelo último balanço, a cobertura vacinal dessa população é de 80,9%.
O governador lamentou que o Brasil já tenha registrado 308 óbitos infantis. Além disso, observou que vacinar crianças é um ato de amor e serve como barreira de proteção a elas, aos adultos e idosos de seu convívio. “Então, tenho pedido aos professores, às forças policiais, que são formadores de opinião, para que nos ajudem na conscientização”, disse.
Mais sobre o Dia V de vacinação contra a Covid-19 em Goiás
O Dia V de vacinação contra a Covid-19 em Goiás terá vacinas de todos os fabricantes autorizados no Brasil. Dessa forma, a previsão é que mais de 1,2 mil pessoas estejam envolvidas na organização e execução da mobilização, que acontece das 8h às 17h de sábado. Assim, os interessados em receber a dose do imunizante devem, obrigatoriamente, apresentar documento pessoal. Ademais, para crianças de 5 a 11 anos, é necessário apresentar caderneta de vacinação, documento pessoal da criança, dos pais ou responsável legal.
Ronaldo Caiado, que também é médico, lembrou que a abrangência da imunização é extremamente necessária para conter a pandemia, por isso a importância da responsabilidade coletiva. “Quando se trata de criança, é uma deliberação familiar, dos pais. Precisamos conscientizá-los e mostrar que a vacinação tem sido fundamental para não avançarmos nos casos de internações e óbitos”.