A Vila Cultural Cora Coralina, no Centro de Goiânia, receberá obras de artes de aproximadamente 40 artistas ao longo de 2025, em 23 exposições individuais e coletivas, com diferentes linguagens artísticas que abarcam a produção contemporânea de Goiás.
A programação, que terá iniciantes e veteranos de várias gerações da arte contemporânea goiana, foi selecionada a partir de convocatória aberta em dezembro de 2024, e que recebeu propostas até o final de janeiro de 2025, quando o calendário de eventos foi completamente preenchido.
Um dos principais centros multiculturais de Goiânia, a Vila Cultural, unidade cultural do Governo de Goiás, conta com exposições de curta e média duração montadas nas salas Antônio Poteiro, Sebastião Barbosa e Grande Sala.
Além disso, com o projeto mural temporário, que abre espaço para artistas pintarem em grande formato num paredão de 8×4 m da unidade. A Vila Cultural recebe, ainda, eventos que variam de lançamentos de livros e palestras a feiras e festivais de música e cinema.
A exposição fotográfica “A Margem é o Caminho do Expurgo”, de Júlio Abreu, abre a programação do ano nesta quinta-feira (6/2), às 19h, na Sala Sebastião Barbosa, com fotos tiradas entre 2017 e 2018 durante os minutos que antecedem o nascer do sol e retratam um cenário onírico.
Já o primeiro mural temporário de 2025 é assinado pela artista e grafiteira Larovski. A Grande Sala receberá mostras de maior duração, como de costume, incluindo uma coletiva internacional com enfoque na arte contemporânea produzida nas américas – mais detalhes serão divulgados em breve.
Em 2025, diversos eventos tradicionais do calendário cultural de Goiânia também estão confirmados, como a Feira E-cêntrica, o Cineclube da Luluzinha, o Goiânia Mostra Curtas e a Convenção Board Game, dentre outros.
Segundo a Secult Goiás, esses eventos agregam uma ampla programação com oficinas, palestras, workshops, seminários e atividades culturais promovidas pelo Núcleo Ciranda da Arte em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a Secult Goiás.
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, ressalta que a Vila Cultural Cora Coralina exerce um papel fundamental na apresentação da produção de artistas goianos ao público e que em 2025 o espaço seguirá com este propósito.
“A Vila Cultural Cora Coralina é um pilar fundamental para a classe artística goiana, sobretudo a emergente. Este espaço, aberto todos os dias da semana com entrada gratuita, proporciona uma plataforma vibrante para artistas de todas as gerações e linguagens, além de lazer cultural acessível para todos os públicos com acesso à arte e interações que reforçam o sentimento de pertencimento cultural”, pontua a titular.
Coordenador da Vila Cultural Cora Coralina, Gilmar Camilo destaca que 95% das propostas recebidas na convocatória pública foram encaixadas na programação, segundo critérios de datas previstas pelos próprios artistas e/ou produtores culturais.
“Foi uma seleção bastante democrática, que privilegia as várias linguagens e também promove a difusão da obra de jovens artistas a veteranos. A convocatória ter sido feita durante o mês de dezembro e janeiro, possibilita que os artistas e os produtores se organizem para preparar suas mostras, com relação a várias logísticas da produção”, detalha Gilmar.
Mais sobre a programação
A programação de 2025 promete um ano “movimentado e diversificado na Vila Cultural Cora Coralina”, afirma a Asecult Goiás. As datas exatas das próximas exposições serão divulgadas conforme se aproxime da inauguração, pois podem ser necessários ajustes no cronograma devido às logísticas próprias da organização de exposições e eventos.
A Vila Cultural Cora Coralina funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Excepcionalmente, em fevereiro, o espaço não abrirá aos domingos. É permitida a entrada de animais de estimação, desde que devidamente encoleirados.
Exposições previstas para 2025 na Vila Cultural Cora Coralina
– “Entremeio” por Ronan Gonçalves (abril)
– “Bulacha 20 anos” (maio)
– ”Orfanato Pictórico”, por Glauco Gonçalves (Junho)
– “Arte no papel”, por Fábio Lucas (agosto)
– “Goiânia Noise Festival”, por Leo Bigode (agosto – setembro)
– “Fricções”, pela UFG (setembro – outubro)
– “Ivaan Hansen”, por Rosângela Camargo (outubro-novembro)
– “Pinturas”, por Carlos Batistella (Novembro – dezembro)
– “Fotoperformance”, por Flávia Honorato (dezembro)
– “A Margem é o Caminho do Expurgo”, por Júlio Abreu (fevereiro)
– “Corpo casa”, por Arapuá (março – abril)
– Exposição de Erasmo Gama (maio – junho)
– Olhares Sensíveis, por Daniel Oliveira (Junho – julho)
– Patrimônio: palestras e fotos pioneiras de Goiânia, por Agnaldo Coelho (julho – agosto)
– “Esculturas”, por Ricardo Masi (agosto – setembro)
– “Individual”, por Isadora Jochims (setembro – outubro)
– “(Entre)corpos”, por João Almeida (outubro – novembro)
– “Volta às origens”, por Renato Reno (13/nov a 14/dez)
– “Arte Africana: Máscaras e esculturas” (até abril)
– “Mostra SENAC” (agosto – outubro)
– “Caminhos de Terra e Vento” Museum of Contemporary Art of the Americas, de Miami (outubro – dezembro)