O Museu Antropológico (MA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) comemora seus 50 anos com a exposição “Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG”. Além disso, a data marca a entrega de uma reforma que modernizou o prédio. Por isso, nesta terça-feira (15/12), às 17h, acontece uma cerimônia comemorativa no jardim do museu, no Setor Leste Universitário, em Goiânia, com transmissão pela internet. A UFG, aliás, chegou aos 60 anos nesta terça-feira (14/12).
A exposição “Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG” retrata a trajetória do Museu Antropológico entre os anos de 1969 a 2019. Assim, serão expostos ao público, os resultados das pesquisas e estudos da Antropologia, Arqueologia, Museologia e áreas afins sobre o modo de vida da humanidade na região Centro-Oeste desde os seus primórdios.
Todavia, o público só poderá acessá-la, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, quando as atividades da UFG estiverem normalizadas, tendo em vista a pandemia do coronavírus. Por enquanto, os organizadores estudam a possibilidade de desenvolver uma modalidade virtual da exposição no site do Museu Antropológico.
Coordenada pela museóloga Bárbara Freire Ribeiro Rocha, a exposição foi concebida com a participação de servidores, estagiários e pesquisadores associados do MA. A curadoria é compartilhada com interlocutores de povos indígenas, quilombolas e coletivos urbanos. As temáticas dos módulos expositivos têm peças selecionadas do acervo do Museu.
O MA abriga aproximadamente 200 mil testemunhos arqueológicos, 6 mil artefatos etnográficos e 8 mil documentos incluindo fotografias, desenhos e mapas. Segundo a organização, é por meio desse rico acervo que os visitantes, em breve, poderão conhecer sobre os patrimônios culturais, compreender as relações entre lugares, pessoas e objetos que criam diferentes modos de viver.
Mais sobre a exposição 50 anos e o MA
A exposição “Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG” tem início no jardim do Museu, chamado de Jardim das Descobertas. O Módulo 1 tem atividades lúdicas e didáticas, como oficinas de argila, pintura, contação de histórias, lazer e convivência. Tem ainda uma espaço simulado de escavação de sítio arqueológico, que possibilita descobrir objetos arqueológicos experimentais.
O Módulo 2 da exposição localiza-se no primeiro andar, onde são apresentados painéis fotográficos que expressam a diversidade das pesquisas e das ações sócio-educativas e culturais realizadas pelo museu. No Módulo 3, na sala amarela, o espaço apresenta objetos coletados em expedições e projetos desenvolvidos ao longo de 50 anos, e outros emprestados ao Museu, que expressam os saberes e práticas dos povos Indígenas Karajá, Xavante, Xerente, Waurá e Bororo e os Kalunga do Vão do Moleque e do Vão de Almas.
Já no segundo andar, o Módulo 4 revela, em seu percurso, a história do Museu Antropológico por meio dos testemunhos. São materiais, textos, objetos expostos, e ações realizadas por muitas pessoas, desde sua inauguração em 1970, até os dias de hoje.