Morreu neste domingo (10/11) Mauricinho Hippie, ícone da cultura de Goiânia, e um dos criadores da Feira Hippie, nos anos de 1960. Ele estava internado no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), na capital goiana, e a família não divulgou a causa da morte.
Em comunicado, a família afirmou que “Goiânia perde uma das figuras mais folclóricas de um passado recente. A cultura e a arte, perde um dos seus maiores artista plástico que militou pelas galerias de arte de Goiânia. O movimento Hippie do passado, perde um dos seus criadores, o qual ,deu nome à praça Hippie de Goiana e a música perde um acordeonista de exacerbado talento único”.
E segue: “Falamos de Maurício de Oliveira da Costa, o Mauricinho, que deixa suas histórias criadas pelas ruas de Goiânia. Sua figura única,sua irreverência, suas roupas extravagantes,a qual, realmente chamava a atenção pela sua maneira de vestir. Sua Arte permanecerá sempre entre nós,sua figura única estará tatuada em cada cidadão goiano e sua maneira de ser, ficará eternizada na arte goianiense”.
Mais sobre Mauricinho Hippie
Maurício Vicente de Oliveira era lembrado por muitos pela sua autenticidade no jeito de se comunicar, se vestir e andar pelas ruas da cidade, de forma sempre muito irreverente em sua bicicleta cor de rosa, na companhia de seu cachorro poodle
Em texto para o para o Jornal da Imprensa, em 2011, Carlos Brandão escreveu que “Mauricinho ‘abalava’ sempre que aparecia publicamente nos idos anos 1960 e 1970 em Goiânia, em uma época em que os jovens, no mundo inteiro, por meio da ‘contracultura’, puseram em xeque a cultura ocidental de origem mediterrânea e a supremacia do homem-branco-macho-adulto-sempre-no-comando”.