Na última semana, o Governo do Estado divulgou a criação do Sistema do Artesanato de Goiás, que pretende identificar a produção de 9 mil artesãos locais e conectar a cadeia produtiva do segmento ao mercado. Uma das ações do sistema é a criação do Selo do Artesanato Goiano, uma reivindicação, que segundo o governador Ronaldo Caiado, vem dos produtores. Assim, ficará mais fácil para os consumidores saberem a origem do artesanato.
“É um Selo daquilo que é originado em Goiás, da nossa cultura, no nosso material do Cerrado. Isso vai fazer toda a diferença dos outros Estados, e Goiás preservará sua cultura, mantendo seu artesanato identificado”, assegurou Caiado.
O Sistema do Artesanato de Goiás foi lançado na última terça-feira (29/9), em Pirenópolis. Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Retomada. O projeto tem a colaboração da Goiás Turismo, Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Secretarias de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e de Cultura (Secult). Além disso, o sistema prevê a estruturação do Centro de Referência do Artesanato de Goiás (Cerart-GO), que deve funcionar onde atualmente é a Casa do Turismo, que fica na Rua 30, no Centro de Goiânia.
Site, divulgação e negócios
No sábado (3/10), o governador e a primeira-dama e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado, apresentaram mais detalhes sobre o programa no distrito de Olhos D’Água, localizado em Alexânia. A comunidade tem cerca de 300 pessoas que vivem do artesanato.
Dentre as ações do sistema, está a criação de um site, que promete ajudar a alavancar as vendas dos artesãos goianos. A ideia é cadastrar e vender produtos a consumidores de todo o País e também do exterior. Portanto, com ferramentas de facilitação, o governo promete valorizar o segmento e resgatar tradições.
Cooperativa do Sistema do Artesanato de Goiás
O Sistema do Artesanato de Goiás já colocou em prática a Cooperativa do Artesanato, que segundo o secretário da Retomada, César Moura, era um reivindicação antiga do segmento. Ou seja, a partir de agora, começam as visitas a cidades polos do artesanato goiano. Assim, os artesãos são convidados a participar da cooperativa, como ocorreu em Alexânia.