A Alata Sorvetes, nova sorveteria com assinatura do chef Ian Baiocchi, foi inaugurada na última semana, em Goiânia. O projeto tem, além de sabores tradicionais, outros regionais do Cerrado. Assim, a loja física, localizada na Alameda Dom Emanuel Gomes, no Setor Marista, funciona de terça a domingo, da 10h às 22h. Além disso, conta com as opções de delivery via link no perfil do Instagram, e pelo IFood, assim como retirada no local
A sorveteria tem referência espanhola com pitadas da cozinha regional, o que faz parte dodo DNA de criações do chef. Inclusive, o nome do projeto presta uma homenagem à castanha de baru, cujo nome científico é Dipteryx Alata.
Os sorvetes, com opções veganas e sem lactose, têm sabores como banana marmelo com burutella e castanha do Pará, espuma de cappuccino, bem como milho com pasta de pistache e macadâmia crocante. Há ainda coco e gemada, além de flor de sal e caramelo. Ademais, há seis sabores distintos de casquinhas, assim como linhas de cookies, brownies, crème brûlée, brigadeiro, caramelo e toppings para incrementar.
Os valores variam muito, dependendo da forma em que o sorvete é comprado. Os potinhos, dos sabores frescos do dia, vão de R$9 (com uma bola) a R$27 (com três bolas). Já nas casquinhas partem de R$11 (com uma bola) até R$29 (com três bolas).
Os potes de sabores fixos, como Romeu e Julieta, Chocolate e Coco e Abacaxi, custam R$38, com 480g. Além disso, há cafés, que custam R$6 o expresso, R$4 o coado e R$8 o pingado.
A produção da sorveteria
Segundo Ian Baiocchi, a técnica de produção do sorvete à base da castanha de baru. A Alata Sorvetes faz uma releitura do gelato italiano batido em uma máquina Carpigiani Sed, da década 1960.
Assim, a partir de seis famílias diferentes da castanha, previamente descascadas, a calda do sorvete é produzida de forma artesanal em um processo que leva de 8 horas a 12 horas. Posteriormente são adicionados os ingredientes e batidos na Carpigiani, resultando em um sorvete aos moldes da tradicional sobremesa feita na Itália no anos 60. Além disso, há outra versão disponível, que faz referência aos clássicos dos fast foods mundiais.
“A ideia é proporcionar um novo olhar sobre o sorvete. Mostrar o que há por trás, revelar que o produto usado pode ser bom e livre das pregas da indústria. Trabalhamos para que o cliente sinta o sabor puro, original, teste e ateste o nosso conceito, o produto de origem, experimente o orgânico, o natural”, afirma Ian.
O projeto arquitetônico
O projeto arquitetônico da Alata Sorvetes, em Goiânia, chama a atenção pela estrutura feita partir de containers sobrepostos. No segundo andar, inclusive, é possível assistir o processo de fabricação dos sorvetes.
Além disso, conta com um mural assinado pelos ilustradores do Bicicleta Sem Freio, Douglas Pereira e Renato Reno, que mescla elementos e referências da fauna e flora do cerrado. Os artistas têm obras em diversos locais do mundo.
“Desenhamos duas personagens interagindo com o universo do sorvete e o cerrado. Os pássaros desenhados são típicos da nossa região, como a Seriema, o Canário da Terra e o João de Barro, já entre os frutos estão em destaque o pequi, o araticum, a manga, o cacau, por exemplo, e o baru, sendo oferecido por mãos ‘generosas’”, afirma a dupla.
O desenho tem 138m², sendo 23 m de largura e 6m de altura, e é um dos maiores murais de arte urbana em estabelecimento privado de todo o Centro-Oeste.
Alata Sorvetes
Onde: Alameda Dom Emanuel Gomes, nº16 – Setor Marista
Horário de funcionamento: 10h às 22h