Goiânia recebe 2º Colmeia Criativa da Giro 8 Cia de Dança

No dia 22 de agosto, às 19h30, o Teatro Goiânia será o palco da estreia de nove obras autorais, criadas por artistas em formação que participaram da segunda edição do projeto Colmeia Criativa de Goiás, realizado pela Giro 8 Cia de Dança, na capital goiana.

O evento tem entrada coom valor de R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada), com a possibilidade da meia social mediante doação de 1kg de alimento. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla (link no Instagram @colmeiacriativadgoias) ou diretamente com os próprios artistas.

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Com financiamento da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), o Colmeia Criativa promoveu um curso intensivo de capacitação prática e teórica voltado à formação de novos coreógrafos no estado.

Durante sete meses, de janeiro a julho de 2025, os nove artistas mergulharam em um processo de aprendizado e experimentação com mestres da dança do Brasil e do exterior, entre eles Érika Bearzl (Goiás), Younnes Khoukhou (Bélgica), Johnny Millán (México), Marcelo Zamora (Argentina) e Bruno Duarte (Portugal).

Estreias autorais

Na apresentação do dia 22, o público poderá conferir uma programação variada, com obras que transitam entre o íntimo e o coletivo, o sensível, o político e o poético.

Em “Azul ou Rosa?”, Odilon Moreira parte da pergunta “É menino ou menina?” para expor estruturas normativas que moldam corpos desde o nascimento.

“ArvoreStar”, de Luana Katielly, é uma imersão sensorial na memória e identidade de uma mulher com deficiência, conectada às árvores do cerrado.

“Dobras”, de Rachel Lemos, reflete sobre dualidades como céu e terra, interno e externo, em movimentos que dialogam com a dança do ventre e a contemporânea. Anna Behatriz apresenta “Processo Fera”, obra que investiga a ferocidade e ternura presentes no humano. Em “Cassandra e os Caminhos da Raposa”, Jerson Lïnes convoca uma entidade oracular que dança destinos e segredos.

Raonhy Caetano traz em “De onde eu vim, onde estou e para onde vou” um percurso coreográfico sobre escolhas e caminhos incertos. “Pulso e Silêncio”, de Luizão Black, mergulha no chamado ancestral do corpo em estados de escuta e presença instintiva.

“A Gota d’Água”, de Gabrielle Costa, encena o momento-limite que impulsiona mudanças irreversíveis. Por fim, “O Peso do Sentir”, de Claudiane Alves, aborda o luto e as memórias que permanecem, transformando dor em movimento.