O pátio do campus do Instituto Federal de Goiás (IFG), no Centro de Goiânia, ganhou uma árvore solar. A palmeira metálica de 11 m de altura tem estrutura tubular e dez placas fotovoltaicas em suas folhas. A produção de energia é de 300 KWh por mês, o suficiente para suprir duas residências com quatro moradores cada.
A árvore solar fica iluminada durante a noite. O monumento funciona como uma pequena usina fotovoltaica é o símbolo do Projeto Prioritário de Eficiência Energética do IFG. Segundo o professor José Luís Domingos, que coordena o trabalho na instituição, a árvore representa o resultado de estudos sobre geração e consumo sustentável de energia desde 2012.
De lá para cá, foi avaliado o potencial de geração de energia fotovoltaica nos telhados do campus do Centro. Também ocorreu a análise técnica e econômica para a instalação de usinas. Uma chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) permitiu colocar o projeto em prática com recursos da Enel Distribuição Goiás. E a inauguração da árvore em maio demarcou o início do programa.
A Aneel propôs que institutos e universidades tenham selo A de eficiência energética. Assim, a Enel passou a investir parte de sua receita em projetos de instituições públicas de ensino superior. Além do IFG, também é desenvolvida parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Ou seja, a meta é enquadrar as instituições no patamar mais alto de segurança, impacto ambiental e relação custo-benefício em termos de geração e consumo de energia elétrica. As normas de eficiência energética são estabelecidas pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Instalação de usinas fotovoltaicas
Mais do que uma nova atração, a árvore solar marca a mudança na forma de produzir e consumir energia no IFG. A conta de luz da instituição no Estado pode cair em até 80%. Além da iluminação de ambientes passar a ser LED, de menor consumo, serão no instaladas 700 placas fotovoltaicas para geração de energia solar no campus do Centro de Goiânia. Tudo isso aliado à pesquisa.
O campus de Itumbiara (GO), que tem o Curso de Especialização em Energias Renováveis, recebeu uma segunda árvore solar. As unidades de Anápolis, Inhumas, Jataí, Luziânia, Senador Canedo, Uruaçu, Valparaíso, Aparecida de Goiânia, Formosa e Goiás serão beneficiadas pelo Projeto Prioritário de Eficiência Energética com mini usinas fotovoltaicas.
O valor total investido é de R$ 2,6 milhões. As árvores solares têm vida útil de 20 anos.
Como visitar a árvore solar no campus Centro
O professor do IFG, José Luís Domingos, acredita que o público em geral não terá problemas ao visitar a árvore solar do campus do Centro, em Goiânia. Todavia, é recomendável ir à instituição em horário compatível com seu funcionamento. Também é preciso apresentar um documento com foto e se identificar na portaria da instituição.