Desde o dia 7 de janeiro, quando foi publicado decreto no Diário Oficial do Município (DOM), a Feira Hippie, no Centro de Goiânia, está liberada a funcionar a partir das sextas-feiras. Assim, segundo a Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), a permissão vai até o dia 1º de abril deste ano.
De acordo com a Sedec de Goiânia, o objetivo do local funcionar às sextas-feiras é evitar a concentração de frequentadores da Feira Hippie aos finais de semana. A medida é tomada no momento em que há um aumento na propagação da nova variante de Covid-19, a Ômicron. Ademais, a prefeitura da capital afirma que a “liberação da feira nesse dia foi um compromisso de campanha de Maguito Vilela”.
“Além disso, sabemos que os feirantes foram duramente impactados pelas restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Então é uma questão de sensibilidade e que busca dar mais oportunidade de geração de renda a essas pessoas que foram tão afetadas”, afirma o titular da Sedec, Michel Magul.
Feira Hippie
Desde 2019, mesmo com obras na Praça do Trabalhador, a Feira Hippie foi mantida na região. Assim, tem sido feita ao redor da Praça do Trabalhador, pela Rua 44, 67-A, avançando até a Avenida Oeste, na parte norte da rodoviária. Com o início da pandemia, em março de 2020, a Feira Hippie parou de funcionar. Após a reabertura, chegou a funcionar às sextas-feiras, sendo a decisão revogada posteriormente.
As obras na Praça do Trabalhador começaram em junho de 2019. Segundo informações da prefeitura de Goiânia à época, seriam entregues em novembro daquele ano.
O projeto de revitalização da Praça do Trabalhador, divulgado em 2019, previa um ambiente inclusivo. Assim, a ideia era a de transformar o espaço em um elemento único, com declividade mínima para não causar desconforto aos pedestres e cadeirantes. Além disso, o projeto inicial prevê construção de banheiros, de um posto da Guarda Civil Municipal e de uma sede para a associação e rádio dos feirantes.