Tradicionais, as celebrações das Cavalhadas em Goiás serão retomadas a partir do mês de junho de 2022. Assim, estão previstas encenações em 12 municípios entre os meses de junho e outubro deste ano. Elas terão investimento de R$ 1,8 milhão do Tesouro Estadual do Governo de Goiás. A divulgação do calendário oficial aconteceu durante a exposição ExpoCavalhadas, realizada nesta quarta-feira (27/4), em Goiânia.
De acordo com o calendário, as cidades de Santa Cruz de Goiás, Posse, Jaraguá, Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Hidrolina, São Francisco de Goiás e Crixás realizarão as Cavalhadas no mês de junho de 2022. Além disso, em Santa Terezinha de Goiás as Cavalhadas acontecem no mês de julho. Já em Pilar de Goiás e Corumbá de Goiás, a batalha entre mouros e cristãos será encenada em setembro. Ademais, para finalizar, a cidade de Goiás fecha o circuito no mês de outubro.
Segundo o titular da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás), César Moura, o resgate de tradições é um compromisso do governo. Ele ainda informou a inclusão de mais três cidades na programação de 2023 no Circuito das Cavalhadas. Dessa modo, entram Niquelândia, Silvânia e Luziânia.
ExpoCavalhadas
Pela manhã, cavaleiros e mascarados saíram em cavalgada pelo centro de Goiânia. O governador Ronaldo Caiado participou do passeio, que marcou o início da exposição. Dessa maneira, ao final do dia, participantes das Cavalhadas de Pirenópolis estiveram na Praça Cívica para apresentar à população os objetos e indumentárias dos personagens mouros e cristãos.
“Junto com o apoio do Governo do Estado, que tem nos ajudado muito, poderemos retornar depois de dois anos. A gente vem preparando tudo. Tenho certeza que faremos uma bela festa”, afirmou o Rei dos Mouros nas Cavalhadas de Pirenópolis, Inácio Rosicler de Pina. As festividades no município acontecem entre os dias 5 e 7 de junho.
Tradição
As Cavalhadas são celebrações inspiradas nas heranças culturais de Portugal e da Espanha na Idade Média. Dessa forma, começaram a ser representadas no Brasil no século XVI.
Em Goiás, o primeiro registro é de 1751, na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia). A festa une religiosidade e fé, cultura, turismo, economia e valorização do patrimônio imaterial do Estado, mobilizando os moradores locais e visitantes.