Uma viagem bate e volta para Pirenópolis vai sempre bem para refrescar a rotina. No verão a cidade rodeada por um robusto número de cachoeiras torna-se ainda mais atrativa. É deixar Goiânia no inicio da manhã e percorrer 130 km de rodovias até a cidade histórica cheia de charme, gastronomia afamada e opções de ecoturismo.
A última vez que o #aproveiteacidade esteve em Piri não pode ser considerada exatamente um bate e volta. Ficamos hospedados em um hostel pioneiro da cidade e fizemos o feriado render mais um bocadinho.
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Reserva do Abade
O primeiro dia envolveu um passeio bem tradicional: a reserva do Abade. Além da principal queda d’água de 22 m que dá nome ao local, há as cachoeiras Sossego e Landi.
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Do cento de Pirenópolis até lá são 11 km. Fomos de carro, mas hotéis e pousadas oferecem pacotes de traslado para quem visita a cidade sem veículo próprio. A estrada do Parque Estadual Serra dos Pireneus é de terra e íngreme. Não demora a chegar à cachoeira do Abade, que abre diariamente, das 9h às 16h.
O local tem banheiros, lanchonete e restaurante. É uma estrutura de apoio boa, que garante certa comodidade ao visitante. A entrada custa 30 reais por pessoa e já na entrada você é informado das normas de comportamento. Por engano, escolhemos a trilha mais comprida, em que se conhece todo o complexo. Naquele dia, estávamos um tanto preguiçosos. Mas, no final das contas, foi bom porque a experiência foi completa.
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Se decidir percorrer os 2,3 km, que inclui a passagem pela famosa ponte suspensa, prefira usar tênis. Será bem mais confortável e seguro. A trilha é toda marcada. Vá no seu ritmo, desfrute a natureza, a vista dos mirantes e leve água. Dá de fazer pausas para o banho nas duas quedas d’ água menores. O caminho culmina na cachoeira do Abade. E ela é maravilhosa! Pela trilha menor, são apenas 400 m.
Saímos de lá no fim da tarde e optamos por um lanche gostoso e econômico. Na Confeitaria Vitória, no Centro Histórico de Pirenópolis, pedimos empadão e torta de frango. Depois, subimos a ladeira rumo ao hostel, mas com direito a parada no bar que afirma ter a melhor vista para o pôr do sol da cidade.
Rua do lazer
Depois de um cochilo, encerramos a noite na Rua do Lazer. Uma passadinha por lá não pode deixar de ocorrer. E o clima é todo intimista, com velas sob as mesas. Em alguns restaurantes há música ao vivo. A variação de preço de pratos mais tradicionais, como a picanha na chapa que escolhemos, não é grande. Mas há alguns bistrôs mais badalados.
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Cachoeira Paraíso
No dia seguinte, tomamos café da manhã, arrumamos a mala no carro e partimos para a Cachoeira Paraíso, uma das mais recentes áreas abertas à visitação na região de Pirenópolis. São 23 km do Centro, pela GO-338, saída para Goianésia. É um passeio bem tranquilo e a queda d’água principal fica a apenas 120 m da sede. O poço de água cristalina pede um mergulho.
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O almoço foi por lá mesmo. Feito no fogão a lenha, por 50 reais, o quilo. Comida típica goiana, frango caipira, quiabo, feijão tropeiro, almondega, salada. A oferta é variada e deliciosa. Demos um tempo, iniciamos outras trilhas do complexo da Paraíso, que tem seis piscinas naturais, além da Cachoeira do Lobo (a 2 km da sede). Não fomos até o final. Aqueles dias já tinham sido incríveis! Foi iniciar o caminho de volta para casa cheio de saudade de Piri. Que bom que é logo ali… e a gente consegue matar a saudade em um novo bate a volta.