Bares e restaurantes de Goiânia têm, desde a quinta-feira (25/3), um canal de atendimento para a busca de crédito do Programa Estadual de Apoio ao Empreendedor (Peame). A iniciativa do Governo de Goiás, devido a pandemia do coronavírus, é exclusiva para atender os filiados do Sindicato dos Bares e Restaurantes do Município de Goiânia (Sindibares). Assim, os empreendedores poderão solicitar crédito de até R$ 50 mil, sem juros, desde que não demita funcionários.
A iniciativa de crédito para os bares e restaurantes de Goiânia faz parte pacote anunciado pelo governador Ronaldo Caiado no valor de R$ 112 milhões. O valor, divulgado na última semana, será utilizado para atender autônomos, micro e pequenos empresários.
Titular da Secretaria da Retomada, César Moura comentou sobre a importância de parcerias para facilitar o preenchimento dos documentos necessários para a liberação do empréstimo. “Nosso papel na Retomada é criar as conexões, e é isso que estamos fazendo ao unir GoiásFomento e Sindibares para que os associados sejam atendidos”.
Treinamento para bares e restaurantes de Goiânia
Nesta sexta-feira (26/3), empresários liderados pelo Sindibares participarão de um treinamento on-line com a Secretaria da Retomada, a GoiásFomento e a Goiás Turismo. Assim, o objetivo é esclarecer dúvidas relativas ao acesso às linhas de crédito disponibilizadas pela agência.
Para o presidente da GoiásFomento, Rivael Aguiar, a parceria e a união de esforços são importantes nesse momento de grande demanda por atendimento. “Estamos reforçando a interação com nossos clientes no sentido de agilizar a concessão de crédito. Precisamos dar respostas com a maior agilidade aos micro e pequenos empreendedores que procuram por apoio financeiro emergencial nesse momento de dificuldades provocado pela segunda onda da pandemia de Covid-19″, afirma.
Gerido pela GoiásFomento, o Peame conta com linhas de crédito voltadas para microempreendedor individual (MEI) e autônomos. Dessa forma, pode ser usado por manicures, pedreiros, promotores de vendas, cabeleireiros, e feirantes. Além disso, por donos de bares, restaurantes, pousadas, hotéis, agências de viagem, bem como de comércio varejista e atacadista, prestadores de serviços e pequena indústria.