O Parque Estadual Águas do Paraíso, no município de Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, foi anunciado na última sexta-feira (11/9), data em que se comemora o Dia do Cerrado. Assim, a unidade de conservação, que será gerida de forma compartilhada pelo Governo de Goiás e pela prefeitura da cidade, abrangerá uma área de aproximadamente 5 mil hectares, na região turística das Cataratas do Rio dos Couros.
Situado no Nordeste goiano, o Parque Estadual Águas do Paraíso tem como principal ponto da unidade de conservação as Cataratas do Rio dos Couros, uma sequência de rios e cachoeiras com um visual deslumbrante. Dessa forma, é ótimo para contemplação da natureza e banhos nas águas geladas e límpidas. Outros córregos que cruzam a região são o Jacobeira, Tapagem e o Ribeirão São João.
Segundo o governo de Goiás, o cenário das Cataratas contará com o devido planejamento, projeto interpretativo e gestão de segurança. Além disso, manejo de trilhas, serviço de apoio à visitação, entre outras estruturas necessárias. Assim, a nova unidade integrará as demais áreas de proteção ambiental, como a de Pouso Alto, e reservas de patrimônio natural. Ademais, vale lembrar que a região já possui o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. O local é tombado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco).
O novo parque estadual está a 423 quilômetros de Goiânia. Está ainda a 221 quilômetros da capital federal, Brasília, e próximo ao Pico do Pouso Alto, que tem 1.676 metros de altura.
Na fauna há dez espécies de mamíferos, sendo que quatro estão na lista vermelha de animais ameaçados, e 58 de aves, incluindo o pato-mergulhão, que corre o risco de extinção em toda a região neotropical.
Parque Estadual Águas do Paraíso foi criado para preservação de área
A criação do Parque Estadual Águas do Paraíso também acontece por causa da urgência de livrar o espaço de pressões de invasores e criminosos ambientais. Estes ameaçam o local com queimadas, desmatamento ilegal e atividades de mineração sem licenciamento.
A titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andrea Vulcanis, reforça que, com a criação do parque, será possível estabelecer os limites definitivos para a área protegida. Além disso, promover a recuperação das degradadas e controlar o uso público da região.
“Serão realizadas, ainda, atividades de ecoturismo, pesquisas científicas, além da sensibilização, conscientização e educação ambiental”, conclui.