Um desafio feito a um funcionário da cozinha do bar: assim surgia, há 15 anos, o tradicional pastel do Vai Tomá no Kuka Bar. Conhecido pelo seu tamanho e pela quantidade de recheio, o pastel é o principal item do cardápio do estabelecimento, também conhecido como Bar do Kuka, localizado há 18 anos no Jardim América.
O pedido, feito em um dia de muita fome do proprietário foi o maior pastel que caberia na fritadeira. Kuka, que dá nome ao local, conta que o desafio foi feito a um primo da sua esposa que trabalhava com ele à época. “Nós já fazíamos mini pasteis, e em um dia com muita fome, pedi o maior pastel que poderia ser feito com a maior quantidade de recheio possível”, conta.
A proposta, feita como brincadeira, deu certo. Um cliente viu e também quis o pastel gigante, que alimenta muito bem duas pessoas. Outros clientes foram apresentados ao pastel ao longo dos dias, aprovaram, e o item foi colocado no cardápio do Bar do Kuka. O resto é história.
Vários membros do #teamaproveite frequentam o Bar do Kuka . Assim, já deu de experimentar alguns recheios que são oferecidos pela casa. Aliás, você pode conferir a comilança de uma das visitas em nossas redes sociais.
Os números do Bar do Kuka
O pastel do Bar do Kuka ficou famoso justamente pelo seu tamanho. Hoje, são cerca de 745 unidades vendidas ao mês. Segundo o dono, o mais vendido entre as opções pré-montadas é o com recheio de pizza. São 11 receitas. Além disso, o cliente pode escolher os adicionais (tomate, cebola e orégano) e montar diversos tipos diferentes de recheio.
Há também a linha vegana: frango com catupiry vegano, pizza vegana e tudo vegano. Os pastéis baby são menores, e de acordo com Kuka, um pedido dos clientes. É verdade é que encarar o pastel gigante do Bar do Kuka exige muita habilidade. Por isso, se render aos talheres para degustá-lo é bem comum. Os valores dos pasteis variam de R$14 a R$28.
Como surgiu o Bar do Kuka
A intenção de Kuka sempre foi a de ouvir rock and roll e poder beber até mais tarde. E a solução para isso foi criar seu próprio bar. Ele contou ao Aproveite a cidade que o bar no Jardim América, aberto no ano 2000, não foi sua segunda experiência com o comércio. Antes, havia tido com sua esposa um bar menor, no Setor Faiçalville, mas a empreitada durou pouco tempo.
“Era um bar menor, onde vendíamos churrasquinho, caldo e cerveja, mas com uma estrutura pior. No ano 2000 surgiu a oportunidade do bar no Jardim América, e lá estamos até hoje”, conta.
Além disso, outro fator importante seriam as músicas. A certeza, desde o início, era que o bar tocaria rock. Sempre! O que não era comum há 18 anos. “A única coisa que nunca mudou no bar foi a música. E sempre será a mesma. Somos fieis a isso. Onde estou ouço rock. E no meu bar não poderia ser diferente”, enfatiza.
Cardápio muda pouco e tem petiscos bem tradicionais
O cardápio também é parte bastante importante do Bar do Kuka. Com a mudança de local, a cozinha era melhor e maior, o que possibilitaria ter maior quantidade de tira gostos no cardápio.
O primeiro prato a fazer sucesso foi o Delícia de Queijo (R$39,60), criado juntamente com o bar. Segundo Kuka, o item e o pastel nunca podem sair do cardápio. O restante pode mudar com o tempo.
O proprietário conta ainda que os pratos do cardápio deveriam mudar a cada ano, mas que nem sempre isso acontece. “É um erro”, afirma. “Alguns chefs de cozinha que são amigos nos ajudam a montar nosso cardápio, e o que dá certo, normalmente não tiramos”, diz Kuka
O bar vende também boa quantidade de cervejas. São mais de 7,3 mil rótulos por mês.
Funcionamento
O Bar do Kuka funciona de terça a domingo em diferentes horários, mas sempre abrindo às 19h. Às terças e quartas, o cardápio é recolhido às 2h. Nas quintas, às 3h. Sextas e sábados, somente às 4h. Domingo, normalmente, é recolhido às 2h, mas depende do moviemento do bar.
De terça a quinta, o bar faz promoção das cervejas Antarctica e Brahma, que custam R$6 e R$5,50, respectivamente. A promoção só não vale para dias pré-feriado.
Kuka conta que o bar serve muito de esquenta para pessoas que frequentam shows de rock em Goiânia, mas que está sempre cheio até de madrugada. “Nós recebemos muitas pessoas que saem de shows e passam no bar para comer e tomar uma saideira de lei. Somos também o happy hour de quem trabalha a noite”, conta rindo.