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Cidades

12 fotos aéreas incríveis para celebrar os 84 anos de Goiânia

O perfil de fotografia de arquitetura "Lá do alto" selecionou imagens únicas da capital registradas por drone. Que tal conhecer Goiânia por novos ângulos no dia de seu aniversário?
Paula Falcão
24/10/2017, 02h24
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Ver a cidade de uma maneira nova é algo que rotineiramente buscamos no #aproveiteacidade. De forma mais literal, o perfil do Instagram Lá do Alto (@ladoalto) possibilitou esta experiência em relação a Goiânia a partir de 2015. Fotos incríveis feitas por drone e preocupadas com estética e simetria passaram a encantar quem já era apaixonado pela capital. Para celebrar o aniversário de 84 anos de Goiânia, vamos apreciá-la lá do alto?

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Os arquitetos Sara Moreschi e Ralph Paiva são os nomes à frente do projeto que começou com um hobby. Ralph conta que adquiriu um drone assim que o custo do equipamento se tornou acessível e a utilização mais simples. A ideia era suprir as demandas do trabalho com maquete eletrônica, mas eventualmente fotografava Goiânia.

Os cliques espetaculares da cidade ganharam notoriedade ao serem compartilhados por veículos de comunicação de peso em Goiás. A receptividade também foi boa entre os grupos de fotografia. E o mercado de arquitetura abriu uma brecha que a dupla pouco esperava. “A ideia inicial era conciliar o hobby com os projetos que fazia, mas o alcance que as fotos tiveram inverteu o uso. Hoje, trabalho com as fotos”, contou Ralph.

Atualmente, as fotos internas sem drone demandam mais tempo que as aéreas. Sara e Ralph também trabalham registrando casamentos em todo Brasil. Mas, fotografar Goiânia de cima é  a experiência que mais revelou surpresas. Os dois estudaram a planta da cidade na faculdade. Sempre a mantiveram na cabeça, mas a cada voo descobriram novidades, que compartilham com a gente na seleção de imagens que ilustra esta matéria.

Aproveite!

Antiga Estação Ferroviária de Goiânia vista do alto e bem de perto. Danos na pintura ficam evidentes | Foto: La do alto

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Repare os jardins do Setor Sul, em Goiânia. Vista do alto da Praça do Cruzeiro mostra parte da Rua 84 / Foto: Lá do Alto
O Teatro Goiânia é um marco da arquitetura em art déco na capital e ganha nova dimensão com este ângulo inusitado / Foto: Lá do Alto
Monumento do viaduto Lafit Sebba, nos cruzamentos da Avenida 85, D e Rua 87. Curtiu os espetinhos vistos assim? / Foto:  Lá do Alto


Cruzamento da Rua 4 com Avenida Araguaia,  no Centro. Vai dizer que é não uma belezura este encontro?  Autores das imagens se preocupam com angulação e recorte/ Foto: Lá do Alto

O rosa espetacular das flores da sapucaia do Parque de Exposições Agropecuárias da Nova Vila / Foto: Lá do alto

Catedral metropolitana de Goiânia, no Centro. igreja tem formato de cruz ressaltado pelas diferentes cores de telhas / Foto: Lá do alto

Cruzamento das avenidas Anhanguera e Araguaia no Centro de Goiânia. Grandiosidade das ruas impressiona. Cliques com drone demoram até 10 minutos para serem concluídos / Foto:  Lá do Alto

Torre do Relógio na Avenida Goiás em Goiânia. Monumento em art déco é cercado por espelhos d’ água / Foto: Lá do alto

Imensidão verde do Bosque dos Buritis, em Goiânia.  No chão não dá de ter a noção de que há tantas árvores no local / Foto:  Lá do alto

Imagem favorita da dupla Lá do Alto: Praça Cívica ao anoitecer vista logo acima do Palácio das Esmeraldas / Foto: Lá do alto
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Cidades

Além do Instagram: tortas deliciosas e anos de trabalho fazem o sucesso de Fabíola Ribeiro

Confeiteira conquistou o paladar de clientes nas feiras livres de Goiânia. Uma década depois, tem duas torterias na cidade e milhares de fãs na internet.
Carlos Freitas
30/10/2017, 11h05
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A trajetória da empresária Fabíola Ribeiro e suas tortas doces começou em uma feira de Goiânia. No primeiro dia, vendeu as três tortas que levou.  Uma década depois, se surpreendeu ao contabilizar pela primeira vez que vende 300 kg por semana nas duas torterias que montou.

A simpatia conquistada por meio do paladar se reflete nas redes sociais. Só no Instagram (@fabirribeiro), ela tem 146 mil seguidores atônitos por suas receitas. “O ideal é crescer com qualidade”, afirmou a anfitriã, que é rotineiramente chamada de Fabi.  Ela recebeu o #aproveiteacidade na Torteria by Fabíola Ribeiro, no Setor Alto Da Glória, e compartilhou como chegou até ali.

Empresária Fabíola Ribeiro posa com suas criações. Há 10 anos, ela vendia suas receitas na Feira do Moreira, em Goiânia / Foto:  Lorrana Lobianco

Há 10 anos, Fabi começou a vender tortas na Feira do Moreira, no Setor Coimbra. Antes, ela já vendia salgados no local. No início daquele ano tinha iniciado cursos para fazer tortas doces, numa tentativa de driblar as dificuldades do cotidiano que a faziam pensar em desistir de ser feirante. As tortas eram uma aposta para seguir em frente e  logo deram um tom à jornada.

No primeiro fim de semana, Fabi levou três tortas pequenas. Vendeu todos os pedaços. Na outra semana, cinco tortas. Depois, sete. Até que no mês seguinte, quando chegou à feira para expor seus produtos, a barraca estava ocupada por outra pessoa.


Torta Sorvetão é uma das mais pedidas pelos clientes da Torteria by Fabiola Ribeiro. Imagine se é bom:  leite ninho com chocolate meio amargo picado / Foto:  Carlos Freitas

Naquele dia, Fabi precisou negociar o ponto alugado para utilizá-lo. Por fim, decidiu que a comprar do ponto era a melhor solução. Não fazia ideia de como iria pagar. A compra e venda de pontos nas feiras livres de Goiânia é prática comum, apesar de não ser regularizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDEM), que gerencia a atividades de feirantes e ambulantes na capital.

Fabi começou a levantar o dinheiro vendendo um chip de celular (que valia muito à época por ser de uma promoção). Pegou um empréstimo com a mãe, que pagou fabricando bombons que eram revendidos em faculdades. “Não foi fácil. Demorei muito para chegar até aqui”, afirma Fabi, ao revisar suas histórias.


Fachada da Torteria by Fabíola Ribeiro, no Setor Alto da Glória, em Goiânia. Estabelecimento fica na área de convivência de um edifício / Foto: Carlos Freitas

Na feira, “laçava” os clientes para aumentar as vendas. “Ia atrás dos clientes para que eles provassem minha torta. Voltei muitas vezes com tortas para casa. Mas eu não desisti”, contou. Após três anos, as vendas engrenaram. Havia filas para comprar suas tortas. Passou a distribuir senhas para os compradores. “Trabalhava de domingo a domingo, indo dormir às 2h e acordando às 5h30.”

Até fevereiro de 2016, permaneceu na feira. Saiu quando já não conseguia conciliar a feira com a rotina das lojas. Fabi já tinha uma torteria na Cidade Jardim e acabara de inaugurar outra no Alto da Glória.

Torta de Morango com leite ninho é a mais tradicional da Torteria.  A criadora da receita, Fabíola Ribeiro, diz que é “a melhor do Brasil” / Foto:  Carlos Freitas

O carro-chefe da Torteria é a torta de leite ninho com morango tradicional, que Fabi diz ser a melhor do Brasil (R$69,90, o kg). Já era o grande sucesso da feira.  Outro sabor que vende muito é o “Sorvetão”, uma torta de creme de leite ninho com chocolate meio amargo picado. Esta foi inventada sem querer.

“90% das receitas que vendo são criações minhas”, garante a doceira que precisou criar um evento semanal para manter a clientela mais antiga. Por causa da saída da feira, os clientes reclamaram dos preços. Foi então que surgiu o “Festival do Pedaço”. Aos sábados, pedaços maiores de tortas são vendidos por preço mais em conta. Um pedaço de 400g a 500g sai por 23 reais.

Doces, bolos gelados e bolos de pote. Pequenos quitutes são os que têm maior saída na Torteria da Fabíola Ribeiro. Praticidade é o que conquista os clientes / Foto:  Carlos Freitas

Apesar de ter feito fama com as tortas, bolos de pote (R$ 13), bolos gelados e doces menores (entre R$ 6 e R$ 8) são os itens que mais vendem nas lojas. Fabi acredita que a praticidade faz estes produtos saírem com mais facilidade.

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Rede social

Com números expressivos nas redes sociais, principalmente no Instagram, onde se aproxima dos 150 mil seguidores, Fabíola Ribeiro é quem atualiza a rede desde 2015, quando se cadastrou. O processo foi parecido com a fila da feira. A cada nova torta postada, mais seguidores ganhava.

No Facebook, quando chegou a ter três perfis lotados antes de abrir uma página – há limite de 5 mil amigos para perfis pessoais. Ela começou a fazer sucesso após uma promoção. “Fiz a promoção, ganhei seguidores e só ali percebi que precisava responder as pessoas”, disse rindo.

Futuro

A decoração das lojas de Fabíola Ribeiro é bem clean. Rosa e branco são as cores dominantes. O destaque é  todo para a vitrine de delícias / Foto:  Carlos Freitas

Uma das metas é investir cada vez mais no ramo de casamentos. “Eu nunca entrei numa briga para perder. Ainda mais na briga da vida. Eu vou mesmo com gás”, afirmou sorrindo. Com uma trajetória dessas… alguém duvida?

Torteria by Fabíola Ribeiro

Loja 1: Rua Américo Pontes, Qd-60 A, Lt-20, Conjunto Morada Nova – Setor Cidade Jardim

Loja 2: Rua Teresina, térreo do Edifício Essenciale Premier, em frente ao Shopping Flamboyant

Horários: Segunda a sexta: das 11h às 19h.

Sábado: das 10 às 17h.

Domingo:  somente loja do Alto da Glória: Das 14 às 19h

Instagram: @fabirribeiro

Facebook: https://www.facebook.com/torteriabyfabiolaribeiro/

Telefones: 3609-4004/3089-0040

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Cidades

Sorveteria Split e a memória da adolescência no bairro de Campinas, em Goiânia

Cruzar a Praça da Igreja Matriz para tomar um sorvete é um programa quase lúdico para quem vive no mais antigo da capital. A sorveteria Split está ali há 34 anos e oferece sabores diversos e receitas atualizadas.
Paula Falcão
02/11/2017, 15h46
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Cruzar a praça da Matriz de Campinas, em Goiânia,  atravessar a rua e tomar um sorvete na Sorveteria Split tem o gostinho da minha adolescência. Qualquer desculpa era válida para tomar um cascão com uma bola de sorvete de cereja e outra de limão. A cobertura de morango é servida de um jeitinho especial. Tenho orgulho de ter ajudado a perpetuar uma tradição, junto com o pessoal da natação. Pelo menos, eu acho que o crédito é nosso.

Cascão com sorvetes de creme de cereja e limão com cobertura de morango: a combinação clássica de Paula Falcão, do time Aproveite, na Split

O momento da escolha do sabor da cobertura era de extrema importância para que o sorvete ficasse à moda da turma. Aprendi a pedir com um amigo à época. “Moça, faça um buracão e coloque bastante cobertura, por favor”, ele inovou. Todos repetiram. Ao que parece, não só meus colegas e eu gostávamos daquele jeito. É assim que a cobertura é servida de lá para cá… e faz toda a diferença.

A verdade é que ao entrevistar uma das fundadoras da Sorveteria Split não perguntei sobre essa história do meu imaginário. Solange Correia Garcia, de 55 anos, atualmente trabalha na sorveteria, que hoje é propriedade do ex-marido.  Eduardo está sempre à frente do caixa. Ela contou que o negócio começou com a fabricação de picolés há 34 anos.


Gelatos expostos na Split. Gama de sabores oferecidos na sorveteria não cabe na vitrine. Pode pedir para experimentar antes de escolher

No início a sorveteria ocupava apenas uma das portas na Rua José Hermano, em Campinas. A produção era distribuída entre dez vendedores de picolé, que guiavam seus carrinhos pela cidade. Na esquina havia um bar. Demorou 10 anos para que comprassem o ponto, ampliassem a sorveteria e a deixassem com a configuração de espaço atual.  É claro, houve algumas reformas ao longo dos anos.

A constante atualização é, aliás, um dos pontos que mantém o estabelecimento próspero. O meu queridinho, o sorvete de cereja saiu do cardápio e deu lugar a um gelato mais gourmet. Que tal creme de cereja?  Não menos saboroso. Afinal, tive de substituir. Só ainda não abri mão do limão, que é exatamente o mesmo que permeia a memória. A bola do topo com a cobertura de morango do jeitinho que eu gosto. O cascão custa 7 reais.

Fachada da Sorveteria Split, no bairro de Campinas, em Goiânia. Lugar mantém tom vintage, mas se preocupa com atualização

Solange conta que não existe mais sabor campeão de vendas: flocos, morango, coco.  “Hoje em dia, existe um constante aprimoramento. Com a base do sorvete você pode jogar o que quiser. Se tem um lançamento de um chocolate, você pode fazer o sorvete”, contou. Os sabores clássicos ainda estão lá. Mas… “Todo mundo pergunta a novidade que tem.”

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Opinião mais consistente tenho a respeito dos sorvetes de fruta. Não se preocupe. Os atendentes são gentis e permitirão uma provinha de alguns sabores até a escolha certeira. Não tem muito como errar.  Se ficar só no sorvete, as montagens tradicionais estão no cardápio, exibido em televisões. Tem colegial e, obviamente, banana split.


Lanches e sucos também são ofertados na sorveteria. O salgado mais famoso da Split é a pizza de queijo e presunto… assim… retangular

A Split também tem salgados. A pizza é o mais popular. Não é aquela de fatia triangular. Essa nem tem. Ela é retangular, do tipo que tem massa dos dois lados. Bem recheada com queijo, presunto e tomate (R$ 5).  Sai em horários estabelecidos por conta da demanda. Então, pode garantir a que acabou de deixar o forno. Há também sucos de fruta.

Lá você encontrará alunos dos dois colégios Santa Clara e Assis Chateaubriant logo em frente e clientes que dão um tempo nas compras ou fazem um intervalo na busca por roupas de festa para alugar. A terça-feira é o dia de maior movimento. Tem novena na Matriz.  Se quiser mais sossego e uma mesa para sentar, escolha outro dia da semana. Um plano nada original, mas muito válido, é comprar o sorvete e encontrar um banco na praça.

Cadeiras amarelas fixas em mesas para quatro lugares. É assim que a Split recebe os clientes há pelos menos 24 anos, desde que compraram o ponto na esquina da rua José Hermano

Sorveteria Split

Endereço: Rua José Hermano, nº 24 – Setor Campinas, Goiânia;

Funcionamento: De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 14h.

Telefone: (62) 3291-6729

Assista ao vídeo da nossa visita a Sorveteria Split

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Cidades

O Bosque dos Buritis que a gente pouco conhece

Um dos parques tradicionais de Goiânia reserva atrações pouco apreciadas: o Museu de Arte de Goiânia, o Centro Livre de Artes e o Orquidário. Entenda o que cada um oferece e sabia como está a conservação dos espaços.
Carlos Freitas
09/11/2017, 10h59
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Nem só de lagos, canais e espaço verde vive o Boque dos Buritis, no Setor Oeste, em Goiânia. E é muito natural o local remeter a descaso, inspirar a prática de exercícios pela manhã e passeios tranquilos no fim de tarde. Comer pipoca. Tomar água de coco. Observar os patos. Mas a verdade é que o Bosque tem um pulsar cultural que nem todo mundo conhece ou usufrui. Por isso, o Aproveite a cidade decidiu evidenciá-lo para você!

Canais conectam os lagos do Bosque dos Buritis. Paisagem cheia de verde é apreciada pelos visitantes / Foto:  Nana Caê

Talvez você não tenha reparado, mas há algumas construções no Bosque dos Buritis.  Você já visitou o Museu de Arte de Goiânia (MAG)? Ele fica ali dentro do parque. Já reparou que há um Orquidário ali perto do estacionamento? Ou se deparou com alunos carregando telas ainda com tinta fresca, recém-saídos do Centro Livre de Artes? Cada uma destas estruturas têm objetivos socioculturais e se encontram em ritmo de funcionamento diferentes.

 

Museu de Arte de Goiânia (MAG)

Entrada do Museu de Arte de Goiânia: já há obras de arte do lado de fora. Pare e observe. As pegadas no chão são um convite para conhecer a construção da década de 1970 / Foto: Paula Falcão

O Museu de Arte de Goiânia (MAG) foi inaugurado no dia 20 de outubro de 1970.  Por isso, é o primeiro museu público-municipal de artes plásticas da região Centro-Oeste e conta com três Salas de Exposição. Uma delas, localizada em outra sede, no SEPAC – Sala de Exposição do Palácio da Cultura – na Praça Universitária.

Na parte do MAG, que fica no Bosque dos Buritis, há a Sala Amaury Menezes, reservada para as exposições do acervo, e a Sala Reinaldo Barbalho, para eventos e exposições. Na primeira delas, visitamos a exposição sobre “os 47 anos do Museu e os 84 anos de Goiânia”, em outubro. Você pode assistir ao vídeo AQUI!

Exposição de G. Fogaça e Pitágoras Lopes no Museu de Arte de Goiânia, em agosto de 2017 / Foto: Carlos Freitas

Em 2016, o local recebeu 15.945 visitantes. A meta, segundo diretor do MAG Antônio da Mata, é aumentar este número. Para isso, o diretor apela para todos os métodos possíveis. “Quando estou de folga chego a fazer o trabalho de chamar as pessoas no Bosque para conhecer o museu”, disse Antônio, aos risos.

O diretor do MAG criou em 2017 o projeto “Arte no Bosque” com a intenção de fazer as pessoas ocuparem o parque. Houve ainda mostras de música e performances artísticas. “É um trabalho de formiguinha fazer arte em Goiás”, salientou.

Diretor do museu desde 2015, Antônio lamenta que o interesse pela arte seja pequeno, apesar do aumento de público indo ao Museu. “Nós não formamos as pessoas para ver a arte. Eu queria que fosse como o futebol, uma coisa de massa, mas, por algum motivo, a arte é elitizada no País”, diz.

Exposições no MAG


Paula Falcão em visita ao Museu de Arte de Goiânia, durante a exposição “47 anos do MAG comemorando os 84 anos de Goiânia”/ Foto: Carla Falcão

O calendário do MAG para 2018 já está fechado. Inicia-se em 21 de fevereiro, com exposição da artista Isa Costa, e se encerra já no início de 2019, com grande exposição do acervo.  Desta forma, serão nove exposições durante o ano (a duração média varia entre 50 dias e 55 dias cada), e, seis delas, são de artistas de fora de Goiânia.

O Museu de Arte de Goiânia também possui setores de Intercâmbio e Exposições, Conservação e Restauração, Reserva Técnica e área de Ação Educativa, onde ocorrem oficinas de artes plásticas, além de uma Biblioteca Especializada.

Centro Livre de Artes (CLA)

Quase 1,4 mil alunos têm aulas de artes cênicas, artes visuais e música no Centro Livre de Artes por valor acessível / Foto: Carlos Freitas

Inaugurado há 42 anos, o Centro Livre de Artes (CLA) é uma escola de artes da Prefeitura de Goiânia, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura (Secult). A intenção do lugar é dar aos associados e à comunidade condições de vivenciar e apropriar-se da cultura.

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O CLA tem, atualmente, 1.398 alunos matriculados, funciona nos três turnos (matutino, vespertino e noturno), com 114 servidores. Segundo a diretora do Centro, Débora Morais Marra, que está há três anos no cargo, dentre os cursos e oficinas há oportunidades nas áreas de música, artes plásticas e artes cênicas.

A arte permeia o Bosque dos Buritis. Banquinho em torno de árvore apresenta mosaico/ Foto: Paula Falcão

A diretora não soube especificar quantos cursos acontecerão em 2018, porque a grade ainda está aberta. Porém, prevê diminuição em relação a 2017. Um dos fatores que pesa para isso, de acordo com ela, é que “muitos professores estão se aposentando, pois o último concurso aconteceu no ano 2000.”

A professora explica que as matrículas nos cursos de artes visuais e a oficina integrada começam no dia 6 de novembro e ocorrem até março na secretaria do CLA, no Bosque dos Buritis.  O início das aulas está previsto para 19 de fevereiro.  Ou seja, é possível se inscrever com as atividades já em andamento até que as vagas esgotem.

A maioria dos cursos é semestral. A exceção são os de música – são anuais. Os alunos pagam uma taxa única a cada seis messes no valor de R$75. Os que comprovarem baixa renda ficam isentos.

 

Orquidário

Orquidário Orlando Arruda não abres as portas regularmente desde 2016. Administrador relata histórico de furtos / Foto: Carlos Freitas

O Orquidário Antônio Arruda foi construído em 2009 e era uma reivindicação da Associação Goiana de Orquidófilos (AGO), que mantém o local. O espaço que leva o nome de um dos maiores orquidófilos de Goiás, não têm horários regulares de funcionamento desde 2016. Na maior parte do tempo, fica fechado para visitação pública.

O administrador do Bosque dos Buritis, Djânio Arantes, afirmou que Orquidário está em situação critica. “Não está abrindo e está abandonado”, disse.  Segundo o presidente da AGO, Ozéias Augusto da Silva, os oito furtos contabilizados ao longo do ano passado tornaram impossível  manter um funcionário no local.

Escultura apresenta peixe que parece se movimentar no Bosque dos Buritis. Obra está próxima ao Museu de Arte de Goiânia / Foto: Paula Falcão

“Até verificarmos como ficará o problema da segurança não abriremos. Não é seguro para nós, nem para quem frequenta, nem para comprarmos plantas e colocarmos no espaço”, afirmou o Ozéias. A AGO vendia as plantas do Orquidário para sua própria manutenção. Restam  ainda 300 orquídeas no espaço.

“Falar com hoje com o prefeito (de Goiânia, Iris Rezende – PMDB) é muito complicado, e não creio que isto mudará em curto prazo. Minha esperança é que o novo administrador do parque consiga reverter isso, mas sei o quanto é difícil. Quem perde é a sociedade”, concluiu o orquidófilo.

A história

O Bosque dos Buritis é o mais antigo patrimônio paisagístico de Goiânia. Ele foi projetado no Plano Oriental da cidade para ser uma área verde. Com 124.800 m² possui três lagoas artificiais abastecidas pelo córrego Buriti, além de vários canais subterrâneos. Em um destes lagos está o maior jato d’água da América do Sul.

Segundo estudo do Conselho De Arquitetura E Urbanismo de Goiás (CAU/GO), de 2013, baseado na pesquisa realizada durante a elaboração do Plano de Manejo do Bosque dos Buritis em 2005, pela Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), mostram como o urbanista Attílio Corrêa Lima, autor do plano urbanístico de Goiânia, descreveu o projeto do Bosque.

Que tal uma pipoca? Nada mais tradicional que comer pipoca e passear pelo Bosque dos Buritis / Foto: Nana Caê

“O Buritizal, localizado na extremidade da Rua 26, será transformado em pequeno Parque. Para isso será necessário drená-lo convenientemente, conduzindo as águas para o talvegue, em canal descoberto tirando partido deste para os efeitos de pequenos lagos decorativos. Este Parque que denominado dos Buritis se estenderá por faixas ao longo do talvegue e medirá 50 metros para cada lado deste, no mínimo, formando o que os americanos denominam ‘Park-Way’”, escreveu Attílio.

Ainda de acordo com o estudo do plano de manejo do Parque, a descaracterização da área iniciou-se logo na ocupação da cidade, no final da década de 30. Assim, o processo se intensificou na década de 40, chegando a uma redução de 70%. O desenho atual tem a configuração definida naquela época.

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Cidades

Yvy Café propicia experiência saudável e interessante em ambiente escondidinho no Setor Bueno

A mistura de cafeteria e bistrô é ótima opção para quem gosta de "comida de verdade" na hora do almoço, precisa de um lugar agradável para uma reunião de trabalho ou de uma pausa para um bom café.
Paula Falcão
16/11/2017, 10h38
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O Yvy Café e Cozinha Criativa (@yvycafe) entrou na rota do #aproveiteacidade pela curiosidade e conveniência. Era o lugar que preenchia todos os requisitos para um longo almoço entre amigas em uma quinta-feira de outubro, no Setor Bueno, em Goiânia. A proposta, estudada previamente pela rede social, mostrava um cardápio saudável e bem fora da caixa, preço acessível, além de ter cafés e um ambiente convidativo. Naquele primeiro encontro com o Yvy,  ele ambientou  horas de papo.

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O Yvy Café tem mesas de madeira, arranjos de flores, tons de amarelo e mensagens fofas em uma parede de lambes feita pelos sócios/ Fotos: Carla Falcão

Chegamos com fome para almoçar.  Há dois pratos, que mudam diariamente. São anunciados pelo Instagram. Um deles sempre é uma salada. A culinária propõe conexões afetivas. No Yvy Café, alimentação balanceada não significa comida fit. As refeições custam entre 18 reais e 22 reais. Quase sempre fico em dúvida e mesclo as duas receitas acrescentando dois reais ao prato de maior preço.

As criações que saem da cozinha têm a assinatura da gastrônoma Sofia Neves. Dos vários retornos ao Yvy Café – que você encontrará ao percorrer um corredor charmoso com acesso à Avenida T-10, no Setor Bueno -, lidei com sabores surpreendentes criados pela chef.  Dentre eles, o vinagrete de goiaba, que dava bossa à salada de folhas, frango grelhado e castanhas.

Quando está difícil escolher um dos pratos do dia: mescle os dois! Salada de folhas, com tomate, frango grelhado e ricota mais contrafilé, purê de batata e couve com bacon

“A cozinha é uma experiência. É amor que você coloca e que vai renascendo. Eu quis trazer uma cozinha livre, em termos de criação, mas o mais fresca possível. Todos os dias a gente pensa nos ingredientes que a gente tem aqui no café para utilizar ao máximo e para ser fresco e saudável, mas no sentido de comida de verdade”, afirma Sofia, de 28 anos. Ela voltou a Goiânia, depois de 6 anos no Recife, para abrir o próprio negócio ao lado do amigo e sócio,  Victor Preto, de 26 anos, que é barista.

Para acompanhar a refeição, esqueça refrigerantes. A não ser que sejam artesanais. Esta parte do cardápio vive cheia de novidades. O que dizer de uma limonada de açafrão e mel (R$ 8)?  A opção está no cardápio desde que o Yvy Café abriu as portas, em setembro, e tem uma história que deveria ser obrigatória que Victor a repetisse para cada cliente.

Bebida favorita do momento do #teamproveite: suco de coco, erva cidreira e mel. É uma das receitas inusitadas do Yvy Café

“Essa limonada surgiu quando a Sofia estava fazendo um remédio para gripe”, comentou o barista ao indicar a bebida naquele almoço de quinta-feira. É só dar um gole para conferir que não é só a história que é boa. Atualmente, minha bebida favorita é o suco de coco, com erva cidreira e mel (R$ 9,50). É bem refrescante!  Ele acabou de entrar no cardápio, junto com novas opções de lanche, como o sanduíche de pato (R$ 19).

E tudo que se serve naquelas mesas com tampo de madeira e arranjos de florzinhas do campo tem um porquê. Pra quem busca se conectar com os lugares, é um achado. Se tivesse de resumir a sensação que tenho ali, diria: tem sabor de bolo de cenoura (R$ 6, o pedaço) com receita roubada do caderno da avó, quantias desrespeitosas de ganache e um belo café para acompanhar.

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Bolo de cenoura com cobertura de ganache, acompanhado pelo café expresso do Yvy e pipoquinhas aromatizadas com coco

Os cafés utilizam grãos especiais e orgânicos. Inúmeras vezes fiquei no expresso (R$ 5), servido em xícara esmaltada e acompanhado por pipocas aromatizadas com coco.  Algumas vezes, vem com chocolatinho.  Indique sua preferência.  Tendo em vista cafeterias com o mesmo padrão, tem valores justos.  São 17 opções no cardápio com diferentes extrações. Coado no coador de pano (R$ 8) ou no Hario V60 (R$ 10), a quantidade serve uma pessoa.

“O Yvy oferece em termos de café o clássico e o inovador. Expresso, cappuccino, mocaccino. E ao mesmo tempo estamos inovando com bebidas geladas com café e laranja, café e limão.  Sempre buscando algo saudável, sem conservantes, artesanal, algo melhor para a vida das pessoas”, ponderou Victor, que é barista há seis anos.

História

A chef Sofia Neves elabora diariamente pratos para o almoço. Você pode conferir as receitas do dia pelo Instagram

A chef Sofia Neves e o barista Victor Preto são sócios no Yvy Café e Cozinha Criativa. Os dois trabalharam juntos em uma cafeteria da capital há quatro anos, ficaram amigos, buscaram caminhos diferentes. Ela já era formada em Gastronomia pela Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e tentava atuar na área em Goiânia. Ele foi estudar Biologia Marinha na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Se reencontraram para empreender. Abriram o Yvy Café.

“A Sofia me ligou e disse: ‘Victor, você é barista, eu sou gastrônoma. Eu acho que são as duas peças chaves para que a gente tenha um café em Goiânia, que proporcione coisas novas para os goianos.’ Foi quando eu decidi deixar a minha faculdade, as viagens e proporcionar este lugar para vocês”,  contou Victor.


O barista Victor Preto também é responsável pelo atendimento no Yvy Café. As sugestões e avaliações são bem sinceras

O Café, cujo nome significa terra em Guarani,  busca construir sua identidade trabalhando com pequenos produtores, fomentando a economia local e muita criatividade, seja na cozinha ou na construção do ambiente, onde há vários detalhes que os sócios criaram.

“Foi tudo muito rápido desde que entrei em contato com ele (Victor), mas as nossas ideias coincidiram bastante. E tem muito carinho  dentro do Ivy, porque a gente colocou a mão em tudo. Colocou a mão na decoração, na pintura e se dedicou integralmente a este projeto. A gente vem fazendo isso com muita alegria”, relatou Sofia.

Corredor que que dá acesso ao Yvy Café tem plantas, pergolado e um relógio. Estabelecimento fica ao lado do loja Fê Palazzo, no Setor Bueno

Yvy Café e Cozinha Criativa

Endereço: Avenida T 10, nº1080, Setor Bueno – Goiânia;
Funcionamento:  De segunda-feira a sábado, das 9h às 19h;
Instagram: @yvycafé
Facebook:  https://www.facebook.com/yvycafe/

Assista ao vídeo sobre o Yvy Café e Cozinha Criativa

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