LowBrow realiza bate-papo on-line "Arte e Ativismo"

LOCALIZAÇÃO

Cidade: Goiânia - GO
Local: Lowbrow Lab Arte & Boteco

COMO CHEGAR

CALENDÁRIO DO EVENTO

30/01/2021, Domingo - (inicia às 16:00)

SOBRE O EVENTO

O LowBrow Lab Arte & Boteco, em Goiânia, apresenta no próximo domingo (31/1) o bate-papo “Arte e Ativismo”, com a participação das artistas visuais Mirna Anaquiri e Hariel Revignet. Assim, o evento começará às 16h e será on-line, por meio da plataforma digital Google Meet. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo perfil da casa no Instagram, no LinkTree que está na bio.

Segundo os organizadores, a iniciativa tem como objetivo propor uma prática reflexiva sobre a arte contemporânea. “A ideia é estimular o olhar, o ver, o pensar e o sentir a Arte”, afirma Roan Andrade, proprietário da casa.

O bate-papo “Arte e Ativismo” faz parte do projeto Miscelânea Cultural, que propõe a dinamização de espaços culturais, oferecendo programação gratuita e de qualidade. Dessa forma, haverá ainda exposições de arte, oficinas e debates artístico-culturais e shows.

O projeto terá a duração de quatro meses, a contar a partir do dia 31 de janeiro. Assim, no total, serão quatro exposições de arte, oito oficinas, 20 apresentações musicais e quatro debates para pensar a contemporaneidade a partir da arte e da cultura.

Artivismo

As participantes do primeiro bate-papo promovido pelo LowBrow, Arte e Ativismo, são artistas visuais. Ambas têm um trabalho que envolve o feminino e o ativismo, chamado de “artivismo”, uma forma de problematização da realidade, por meio da exposição de pontos de vistas e leituras sobre a vida a partir de inúmeras linguagens artísticas.

Mirna Anaquiri é natural de Coari (AM). Nascida em 1985, pertence aos “povos originários do Brasil”. Ela se apresenta como Kambeba Omágua, artista, professora, performer e ativista do movimento indígena. Atualmente, Mirna é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Acho muito interessante a possibilidade de dialogar sobre Arte. Poder conversar sobre ativismo, ou melhor ‘artivismo’, com a Hariel, que é uma artista que tem pensado com muita sensibilidade a produção de afeto a partir das suas artes, é ao mesmo tempo uma busca de referência como inspiração”, diz Mirna que coordenará todos os bate-papos promovidos pelo LowBrow nos próximos meses.

Decolonialismo afrodiaspórico

Hariel Revignet é uma artista brasileira-gabonesa, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Além disso, ela é artista plástica integrante no levante Nacional TROVOA; trabalha com práticas auto biogeográficas e é criadora do conceito-metodologia “Axétetura”. Dessa forma, seus trabalhos manifestam “intersecções sociais com o foco decolonial afrodiaspórico e ameríndio”.

Hariel trabalha com poesia onírica, performances, colagens e costuras de elementos da natureza como forma ritualística de tempo-espaços para ativar curas nos corpos astrais. “A pintura com costura e colagens de elementais da natureza com propriedades de cura evocadas em ritualísticas ancestrais, assim como auto registros performáticos, são atravessados pelas vivências no terreiro e ativismo social junto ao coletivo de mulheres indígenas, negras e quilombolas de Goiás”, diz a artista.