Lezenilton Luís Oliveira Teixeira, conhecido como “Coroa” e apontado como um dos criminosos mais violentos em atividade no Brasil, morreu após confronto com a polícia nesta terça-feira (2).
Operação integrada reuniu as polícias militares de Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). Ele foi localizado em Braço do Norte, no Sul catarinense.
Integrante do grupo criminoso conhecido como “Novo Cangaço”, “Coroa” acumulava uma série de ataques de grande impacto em cidades do interior ao longo de mais de dez anos. O grupo ganhou notoriedade pelo uso de armamento pesado, estratégias coordenadas e violência extrema durante assaltos a bancos, carros-fortes e ações de intimidação contra forças de segurança.

Crimes violentos em Goiás
Entre os crimes atribuídos a Lezenilton, está o ataque de 2016 em São Miguel do Araguaia, que resultou na morte da servidora do Ministério Público, Viviane Costa, feita refém durante a ação. Em Cavalcante, o grupo liderado por ele explodiu uma agência bancária e manteve cerca de vinte pessoas sob ameaça.
Situação semelhante ocorreu em Santa Terezinha de Goiás, onde moradores foram feitos reféns enquanto uma agência era destruída. O criminoso também esteve envolvido no ataque a um carro-forte entre Campinaçu e Formoso, e em Mara Rosa, onde além da explosão de uma agência, houve disparos contra a Delegacia local para intimidar a polícia.
Em Acreúna, a ação criminosa incluiu explosão de agência, invasão de joalheria e um intenso confronto armado, novamente com uso de reféns como escudo.
O homem já acumulava diversos mandados de prisão preventiva expedidos pelas comarcas de Goiânia, Mara Rosa e Cavalcante, por crimes como roubo qualificado, explosões, incêndio, associação criminosa e porte ilegal de armas. Além disso, ele tinha uma condenação definitiva de 38 anos de reclusão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A operação que resultou na captura foi coordenada pelo Bope de Goiás, com apoio das equipes de Santa Catarina, Distrito Federal e FICCO. Após a identificação do esconderijo em Braço do Norte, as forças de segurança cercaram o local. Segundo as corporações, Lezenilton resistiu à abordagem, iniciando um confronto armado. Ele acabou sendo atingido no local.




