A Polícia Federal iniciou nesta sexta-feira (31) a oitava fase da Operação Overclean, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.
A ação tem como foco desarticular um grupo suspeito de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Operação contra suspeitos em fraude em licitações e desvios de recursos públicos

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e determinado o sequestro de bens obtidos de forma ilícita. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ocorreram em Brasília (DF), São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO).
Entre os alvos está Ítallo Moreira de Almeida, ex-diretor da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia. Ele já havia sido citado na primeira fase da operação, em 2024, conduzida pela PF da Bahia, que resultou na decretação de sua prisão preventiva.
Na época, a investigação apontou seu envolvimento em desvios de verbas públicas durante o período em que atuava na Secretaria Estadual de Educação do Tocantins.

O ex-diretor foi nomeado para o cargo na SME de Goiânia em agosto de 2024, na gestão do então prefeito Rogério Cruz (SD), após passagem pela Secretaria de Estado de Educação de Goiás (Seduc-GO). Foi exonerado em dezembro do mesmo ano, logo após a deflagração da primeira fase da Overclean.
Mesmo com a prisão decretada, o ex-diretor permaneceu foragido até fevereiro de 2025, quando se apresentou voluntariamente à Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins.
Conforme a Polícia Federal, os investigados poderão responder por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.
Até o momento, o portal não conseguiu localizar a defesa do ex-diretor de educação de Goiânia. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos.




