O motorista suspeito de provocar o acidente no último domingo (26), no Jardim América, em Goiânia, teria mantido a companheira, de 19 anos, em cárcere privado e a agredido fisicamente antes do ocorrido.
Segundo a investigação, as agressões começaram na sexta-feira (24), quando o casal viajou para Rio Quente para aproveitar o feriado do aniversário de Goiânia. Segundo a delegada, eles tiveram poucos encontros antes da viagem.
Motorista que causou acidente no Jardim América
Durante a viagem, a jovem flagrou o suspeito usando drogas, disse que não concordava com a situação e pediu para ir embora. A partir desse momento, conforme relato à polícia, ela passou a sofrer uma série de violências.
De acordo com o depoimento da vítima, o homem a agrediu com puxões de cabelo, murros e empurrões, além de quebrar seu celular quando ela tentou pedir ajuda. A jovem relatou ainda que o suspeito não permitiu que ela deixasse o apartamento, mantendo-a em cárcere privado.

No domingo, dia do acidente, o suspeito decidiu retornar a Goiânia com a jovem. No caminho, segundo o relato, ele manteve uma postura mais calma, mas ao chegar à capital mudou completamente o comportamento, dirigindo de forma perigosa e ameaçando a vítima.
Durante o trajeto, o homem ainda teria parado em uma distribuidora de bebidas, onde consumiu álcool e impediu que a jovem saísse do veículo. Pouco depois, ele se envolveu em um pequeno acidente com um motociclista e fugiu sem prestar socorro.
Em seguida, já no Jardim América, o motorista provocou um engavetamento que resultou na morte de Alexandre Oliveira e Macedo, de 56 anos, auditor do Conselho Tributário Fiscal de Goiânia. Outras cinco pessoas ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros.
O suspeito foi preso em flagrante no local. O teste do bafômetro confirmou que ele estava embriagado. Conforme a delegada, o homem “assumiu o risco de matar ao dirigir sob efeito do álcool”.
A Polícia Civil informou que o motorista foi autuado por dano, condução de veículo com a capacidade psicomotora alterada, injúria, ameaça, sequestro e cárcere privado, além de lesão corporal contra a mulher e homicídio.

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