Casos de intoxicação por metanol a partir de bebidas alcoólicas adulteradas, como gin, vodka e whisky, têm gerado preocupação em São Paulo.
Nas últimas semanas, o estado registrou 25 casos, sendo 7 confirmados e 18 em investigação, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Até o momento, cinco mortes estão associadas à contaminação. Entre os sintomas relatados estão visão turva, náusea, dor de cabeça intensa e tontura.
Casos de intoxicação por metanol

Diante desse cenário, o Sindibares Goiânia reforçou a importância de medidas preventivas para bares e restaurantes da capital goiana. Nenhum caso foi registrado no estado até agora, mas a entidade elaborou uma nota técnica com orientações para evitar intoxicações.
Entre as principais recomendações estão, adquirir bebidas apenas de fornecedores formais, conferir a nota fiscal e os lotes recebidos, verificar o número de registro do MAPA no rótulo e desconfiar de produtos com preços muito abaixo do mercado.
O sindicato também orienta que garrafas vazias sejam inutilizadas antes do descarte, para evitar reaproveitamento por falsificadores.
Em casos de suspeita de adulteração, os estabelecimentos devem interromper imediatamente a venda do lote, isolar as unidades, preservar evidências e notificar Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Procon. Consumidores sintomáticos devem buscar atendimento médico e acionar o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001).
Segundo Newton Pereira, presidente do Sindibares, “é fundamental sempre verificar a origem do produto e comprar de distribuidores confiáveis, garantindo segurança para clientes e negócios”.
Confira a nota:

“O Sindibares Goiânia reafirma seu compromisso com a segurança do consumidor, a legalidade do setor e a colaboração com as autoridades no combate a este crime. Bares e restaurantes sérios não são apenas vítimas, mas também parceiros fundamentais na prevenção e no bloqueio da atuação criminosa.
Para melhores resultados, é essencial que os estabelecimentos mantenham fornecedores qualificados, implantem procedimentos padronizados de controle e invistam em treinamentos contínuos para seus colaboradores.
Assim, asseguram não apenas a qualidade, mas também a segurança dos alimentos e bebidas comercializados, protegendo o consumidor, cumprindo a legislação sanitária e fortalecendo a imagem do negócio.
Recomendamos que todos os associados sigam rigorosamente as orientações desta Nota Técnica, a fim de proteger clientes, colaboradores e o próprio negócio”.