O número de casos de febre amarela em primatas confirmados em Goiás subiu de dois para quatro, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), confirmadas nesta sexta-feira (12).
Dois registros foram identificados em Abadia de Goiás, um em Goiânia, no Residencial Fortville, e outro em Guapó. Há ainda uma ocorrência em investigação no Zoológico de Goiânia. Já o caso notificado em Aragoiânia foi descartado.
De acordo com a SES-GO, em 2024 foram analisadas 58 amostras de macacos mortos, todas negativas para febre amarela. Em 2025, até o momento, foram notificadas 44 mortes de primatas, das quais 33 amostras foram coletadas para diagnóstico.

Denúncia de casos suspeitos
A pasta reforça a importância da colaboração da população no monitoramento. Quem encontrar um macaco morto deve informar imediatamente à secretaria municipal de saúde.
Também é possível registrar a ocorrência pelo aplicativo SissGeo, disponível gratuitamente na Play Store. O usuário pode enviar uma foto do animal morto ou doente para auxiliar na análise das autoridades.
Na capital, o contato com a Vigilância em Zoonoses pode ser feito exclusivamente pelo WhatsApp, no número (62) 99152-2545.
Vacinação contra febre amarela

A cobertura vacinal contra a febre amarela é de cerca de 70%, índice abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, que estabelece como ideal a marca de 90%.
A imunização deve começar ainda na infância: a primeira dose é aplicada aos 9 meses de idade e a segunda, de reforço, aos 4 anos. Crianças continuam sendo o grupo mais vulnerável à doença.
No caso dos adultos, basta ter recebido ao menos uma dose em qualquer momento da vida para garantir a proteção. Pessoas entre 5 e 59 anos que ainda não foram vacinadas devem procurar uma unidade de saúde para receber a aplicação.
Já para quem tem mais de 60 anos, a vacinação só é indicada mediante avaliação médica, para garantir segurança no procedimento.