A Polícia Civil concluiu que o policial civil que matou o vizinho agiu em legítima defesa durante uma briga provocada por som alto em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital.
Segundo a investigação, no dia do ocorrido, o irmão da vítima, pegou uma arma e ameaçou o policial, que reagiu para se proteger.
Legítima defesa

O incidente ocorreu no dia 10 de agosto, durante a festa de aniversário de oito anos da filha da vítima e por reclamações sobre o som alto da festa.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a suposta vítima tentar agarrar o policial pelas costas, enquanto outro homem aparece segurando a arma e, em outro momento, tentando atropelar o agente com uma caminhonete branca.
Conforme a polícia, um tiro atingiu a barriga da vítima, e o irmão da vítima que foi atingido de raspão, foram socorridas por familiares e levadas à UPA do Buriti Sereno.

Uma das vítimas acabou sendo transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), porém morreu no dia 12 de agosto.
Com a conclusão das investigações, o Ministério Público de Goiás decidiu pelo arquivamento do caso, reconhecendo a excludente de ilicitude da legítima defesa em favor do policial civil responsável pelos disparos.
A polícia ainda reforçou que as evidências confirmam que o disparo aconteceu diante de uma ameaça iminente à integridade do policial.