O turista Gustavo Guimarães, de 29 anos, que morreu após cair de uma altura de cerca de 50 metros na Cachoeira da Usina, localizada na Chapada dos Veadeiros, não estava com o equipamento de segurança preso, sendo a Associação Internacional de Slackline (ISA, na sigla em Inglês).
O homem era praticante de highline, uma modalidade de slackline, que consiste em atravessar duas fitas esticadas. Entretanto, o highline é feito em grande alturas.
Conforme a associação, o esportista usava o colete de segurança no momento da queda, mas a polícia acredita que o equipamento tenha se soltado ou o praticante esquecido de conectar a corda de segurança.
A Polícia Científica foi acionada e deve esclarecer as circunstâncias do acidente por meio de perícia técnica. Como não foram encontrados indícios de crime, a Polícia Civil não investigará o caso.

Turista caiu de cachoeira na Chapada dos Veadeiros
O acidente aconteceu na última sexta-feira (25), em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A associação ainda informou que a vítima conseguiu fazer o trajeto de ida, mas caiu enquanto voltava, pois não conseguiu se segurar no equipamento.
“A fatalidade aconteceu porque Gustavo não estava preso no highline. No dia 25 de julho de 2025, Gustavo estava sozinho na linha suspensa na cidade que fica a 300 km de Brasília. Turistas que passavam pelo local viram ele andando para o outro lado, onde a corda foi encontrada. Ao voltar, ele caiu e tentou se segurar na correia, mas não conseguiu”, explicou a associação.
De acordo com a associação, a principal causa das mortes na prática do highline é o esquecimento de conectar o equipamento de segurança.
Nas redes sociais, a entidade prestou homenagem a Gustavo, que praticava o esporte desde 2020. Ele foi descrito como um apaixonado pelo esporte e muito querido pela comunidade brasileira do slackline.
“Ele era um highliner apaixonado, trabalhou em vários eventos de highline como montador e monitor. Era um membro ativo na promoção do acesso, e muitos começaram a praticar highline por causa dele”.

A irmã de Gustavo, Ana Letícia, também lamentou a morte do irmão e disse que está em pedaços.
“Gustavo morreu fazendo o que ama, ainda que a poesia disso paire sobre nossas cabeças como fantasmas”, declarou em sua rede social.
O velório e sepultamento de Gustavo aconteceram neste domingo (27), em Ouro Branco, Minas Gerais.
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