Goiás já contabiliza 7.475 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 2025, mesmo número registrado ao longo de todo o ano passado.
O aumento expressivo acende um alerta na Secretaria de Estado da Saúde (SES), que também confirma 471 mortes causadas por formas graves da doença neste ano, a maioria entre idosos e crianças.
Síndrome Respiratória Aguda Grave

Do total de registros, 1.320 são atribuídos à Influenza e 320 à Covid-19. A pressão sobre o sistema hospitalar acompanha a alta nos casos, de janeiro a julho, foram feitas 11.957 solicitações de internação por Srag, número próximo ao total de 2024, que foi de 13.934. A ocupação dos leitos estaduais ultrapassa 90% nas UTIs e passa de 80% nas enfermarias.
Com base nos dados, a baixa cobertura vacinal preocupa. Em Goiás, apenas 41,68% da população se vacinou contra gripe, apesar da ampla distribuição de doses aos municípios.
Dos mais de 7 mil casos de Srag, 2.831 foram registrados em crianças com menos de dois anos e outros 1.658 entre idosos. Das 471 mortes, 310 ocorreram em pessoas com mais de 60 anos.

Diante do avanço dos casos, o governo estadual decretou situação de emergência em 30 de junho e ampliou a capacidade de atendimento.
A Sala de Situação de Doenças Respiratórias foi transformada em Centro de Operações de Emergência (COE-Srag) para monitoramento intensivo e gestão dos leitos.
Além da vacinação, a SES orienta medidas como evitar aglomerações, higienizar as mãos com frequência, usar máscara em caso de sintomas gripais e procurar atendimento imediato ao perceber sinais de agravamento, como falta de ar.