As cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia figuram entre os dez primeiros colocados no Ranking do Saneamento 2025, conforme divulgado nessa segunda-feira (15) pelo Instituto Trata Brasil.
O estudo avalia os 100 maiores municípios brasileiros com base nos dados de 2023 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Ranking do Saneamento 2025
Goiânia subiu do 18º para o 7º lugar no levantamento e agora lidera entre as capitais brasileiras em cobertura de saneamento. A cidade já conta com atendimento universalizado tanto no fornecimento de água tratada quanto na coleta e tratamento de esgoto.
Aparecida também teve avanço expressivo, saltando 11 posições e assumindo a 6ª colocação nacional.
O município é destaque entre os que mais investem no setor, com uma média de R$ 420,99 por habitante, mais que o triplo da média nacional.
A publicação coincide com os quatro anos da sanção do Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020), que estabeleceu metas para a universalização dos serviços no país.
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Importância do saneamento
O saneamento básico é essencial para a saúde pública, o meio ambiente e a qualidade de vida da população.
A oferta de água potável e o tratamento adequado de esgoto reduzem significativamente a incidência de doenças, especialmente entre crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Além da cobertura universal, Goiânia se destaca também pela eficiência na gestão do sistema de abastecimento. A cidade apresenta o menor índice de perdas por ligação do país, com apenas 72,77 litros por dia, e figura entre as capitais com menor perda na distribuição de água, com 12,68%.
Já Aparecida de Goiânia, que atingiu 86,76% de cobertura de esgoto, é referência em investimento por habitante, superando em mais de três vezes a média nacional.
Tanto Goiânia quanto Aparecida de Goiânia, já atendem 100% da população com rede de abastecimento de água. No que se refere à coleta de esgoto, Goiânia atingiu o patamar de universalização com mais de 90% de cobertura, enquanto Aparecida registra 86,76%.
O levantamento também considera o volume total coletado e tratado de esgoto, que, no caso de Goiânia, acompanha o nível de consumo de água da população, uma exigência para alcançar a nota máxima no indicador de tratamento.
O ranking é construído a partir de dez indicadores divididos em três dimensões, sendo em nível de atendimento (60% da nota), que considera o percentual da população atendida com água e esgoto e o volume tratado; melhoria do atendimento (25%), que avalia os investimentos públicos e dos prestadores; e eficiência (15%), que mede as perdas de água no faturamento, na distribuição e por ligação
