A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) lavrou, nesta terça-feira (1º), o primeiro auto de infração para empresa dona do lixão de Padre Bernardo. O valor é de R$ 37,5 milhões.
A decisão foi tomada depois de cumprir a etapa inicial de qualificação do dano ambiental causado pelo desmoronamento de uma pilha de lixo no dia 18 de junho.
Agora, a equipe técnica da Semad organiza a documentação necessária para viabilizar a contratação de mais máquinas que atuarão na área afetada, somando-se aos equipamentos já disponibilizados pela prefeitura de Padre Bernardo.
Os maquinários serão fundamentais para a remoção dos 42 mil metros cúbicos de resíduos que desabaram, além de auxiliarem na abertura de novos acessos.
Além disso, a Semad segue monitorando a qualidade da água do córrego Santa Bárbara e do rio do Sal, fontes utilizadas por agricultores locais. O uso dessas águas foi suspenso temporariamente devido à contaminação.
Enquanto isso, a prefeitura está providenciando o abastecimento das famílias da região por meio de caminhões-pipa e distribuição de galões de 20 litros.
No último domingo e na segunda-feira, foram realizadas coletas de amostras que foram encaminhadas para Goiânia na terça. As equipes retornarão a Padre Bernardo na quinta-feira (3) para dar continuidade à coleta.

Lixão que desabou em Padre Bernardo
O incidente aconteceu no último dia 18 de junho, quando uma grande pilha de resíduos cedeu, atingindo o córrego Santa Bárbara e, posteriormente, o rio do Sal, provocando a contaminação de cursos d’água da região.
A Semad informou que o lixão vinha sendo alvo de autuações desde 2016 por operar sem licença ambiental e descartar resíduos de forma irregular. Apesar das diversas sanções e embargos administrativos, o local continuava em funcionamento.

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