A saúde vai muito além do diagnóstico e do tratamento técnico. Ela se reflete também na maneira como os profissionais se relacionam com seus pacientes, no respeito à individualidade e na presença que demonstra compreensão e empatia.
O cuidado humanizado é essencial para promover o bem-estar físico, emocional e psicológico daqueles que enfrentam momentos de vulnerabilidade. E é exatamente esse compromisso com a humanidade que guia a trajetória de Nathalia Natorino, futura enfermeira e fundadora da EliteCareBH.
Sua jornada, que começou como acompanhante hospitalar, revela como o cuidado vai além da técnica, se tornando uma missão de vida. Ao longo dos anos, Nathalia descobriu que, para cuidar com excelência, é preciso olhar o paciente como um todo: não apenas como alguém doente, mas como um ser humano que necessita de apoio, respeito e atenção.
Essa visão tem sido a base do seu trabalho, tanto na prática clínica quanto no empreendedorismo social. Para Nathalia, cuidar não é apenas aplicar um procedimento, mas estar presente de corpo e alma, oferecendo não apenas um atendimento técnico, mas um abraço acolhedor e compassivo em momentos de necessidade.
A importância do cuidado humanizado na saúde
No ambiente hospitalar, muitas vezes dominado pela urgência e pela complexidade dos procedimentos, é fácil que a essência do cuidado se perca. Pacientes deixam de ser indivíduos e se tornam números em prontuários. Contudo, é fundamental recordar que, por trás de cada diagnóstico e de cada leito, existe uma pessoa com suas próprias apreensões, dores e esperanças.
É neste ponto que o cuidado humanizado emerge como um pilar indispensável. Não se trata de uma retórica idealista, mas de uma abordagem prática que distingue um tratamento meramente protocolar de um que efetivamente impactam a vida do paciente. Trata-se de estabelecer um contato genuíno, ouvir ativamente, tocar com respeito e compreender a narrativa individual de cada um, incluindo sua família. Em última análise, essa perspectiva não só atenua o sofrimento do paciente, como também confere um propósito mais profundo à atuação dos profissionais de saúde.
O diferencial da EliteCareBH
A EliteCareBH se destaca por um diferencial no setor da saúde: a combinação entre cuidados altamente especializados e uma abordagem humanizada. Fundada por Nathalia Natorino, a agência nasceu da percepção de que muitos pacientes, após alta hospitalar, se encontram desassistidos em seus lares, sem o apoio necessário para uma recuperação plena e digna.
Com base nessa experiência prática, Nathalia desenvolveu um modelo de atendimento domiciliar que não apenas se baseia em procedimentos técnicos, mas também coloca o paciente como o centro do cuidado, considerando suas necessidades físicas, emocionais e sociais.
Ao fundar a EliteCareBH, Nathalia trouxe para o setor um novo olhar sobre o cuidado domiciliar, que prioriza a presença, o respeito e a empatia, indo além das simples prescrições médicas. O compromisso da EliteCareBH é oferecer um atendimento que não seja apenas eficiente, mas profundamente humano, respeitando as individualidades de cada paciente e proporcionando um ambiente de acolhimento e confiança.
A missão da EliteCareBH é, portanto, muito mais do que fornecer cuidados. Trata-se de transformar a experiência de saúde, garantindo que os pacientes recebam não apenas o melhor tratamento técnico, mas também um cuidado que respeita sua dignidade, suas emoções e suas necessidades.

Conhecimento técnico e empatia
É um equívoco comum acreditar que a excelência na saúde se resume à posse de um diploma e ao domínio de procedimentos. Embora o conhecimento técnico constitua a base inegociável da prática profissional, a empatia é o elemento que edifica e confere vitalidade ao cuidado. Observa-se frequentemente profissionais com vasta competência teórica, mas que demonstram uma desconexão notável com a dor alheia.
A técnica orienta o “o quê” fazer; a empatia, por sua vez, dita o “como” fazer e, crucialmente, o “porquê” fazer. Ela se manifesta ao explicar um procedimento para minimizar a ansiedade, ao segurar uma mão em um momento de vulnerabilidade, ou ao reconhecer o medo no olhar do paciente. A confiança construída pela empatia pode, inclusive, otimizar a resposta ao tratamento. Um elemento não pode subsistir sem o outro; são faces indissociáveis da moeda do cuidado em saúde.
A contribuição da experiência prática hospitalar para a carreira
Os anos dedicados ao ambiente hospitalar, testemunhando desde o milagre da recuperação até o doloroso adeus, são formadores de uma experiência que transcende qualquer ensino teórico. A prática diária com pacientes, a rotina dos plantões e a gestão de emergências constituíram uma escola rigorosa e, ao mesmo tempo, inestimável.
Essa vivência proporcionou agilidade na tomada de decisões sob pressão e a capacidade de lidar com a frustração. Mais significativamente, ensinou sobre a essência humana: sua resiliência e sua fragilidade. A prática hospitalar aprimorou a habilidade de interpretar sinais não verbais e de compreender o que o silêncio do paciente pode revelar.
Cada paciente representou um aprendizado singular. O senhor que, com um sorriso fraco, ensinou sobre gratidão; a criança que demonstrou a força da esperança; a família que ressaltou a importância de cada momento. Essa imersão na linha de frente do cuidado não apenas conferiu uma sólida bagagem técnica, mas também desenvolveu a sensibilidade e a perspicácia necessárias para discernir além do superficial. Foi na prática hospitalar que se consolidou a compreensão de que o cuidado transcende a mera prescrição médica.

Da atuação como cuidadora à fundação de uma agência
A transição da segurança do ambiente hospitalar para o universo do empreendedorismo representou um salto audacioso. Após anos atuando como enfermeira, parte de uma estrutura maior e seguindo protocolos estabelecidos, a mudança de paradigma foi significativa.
A decisão de fundar uma agência de cuidado domiciliar nasceu da observação direta de uma lacuna no sistema: pacientes que, após a alta hospitalar, se encontravam desassistidos em seus lares. Havia uma convicção de que era possível oferecer um suporte mais completo e eficaz.
O desafio foi considerável. Trocar o uniforme por responsabilidades administrativas, os plantões por reuniões estratégicas, e os instrumentos médicos por planilhas e gestão. Inevitavelmente, houve quem questionasse a ousadia de uma enfermeira enveredar pelo mundo dos negócios.
Contudo, a experiência prática com as necessidades dos pacientes solidificou a certeza da existência de uma demanda real no mercado. A perspectiva de quem esteve na linha de frente, testemunhando de perto as carências do sistema, é um capital valioso para a inovação. Embora a iniciativa envolve riscos, a paixão por estender o cuidado de forma mais abrangente e acessível foi o principal catalisador.
O futuro da enfermagem e o empreendedorismo feminino no setor de saúde
O horizonte da enfermagem se apresenta promissor, mas com desafios inerentes. O avanço tecnológico e a crescente sofisticação da medicina exigem que o profissional de enfermagem esteja constantemente atualizado, sem, contudo, perder sua essência humanizada.
O cuidado humanizado, anteriormente abordado, será crescentemente valorizado por ser uma dimensão insubstituível pela tecnologia. No entanto, para além dos limites de hospitais e unidades de saúde, vislumbra-se um papel protagônico para a enfermeira no empreendedorismo em saúde.
A enfermagem, historicamente uma profissão predominantemente feminina, detém um vasto potencial em organização, empatia e resolução de problemas. Contudo, ainda é incipiente o número de profissionais que se aventuram na criação e gestão de seus próprios negócios. Essa realidade precisa ser transformada. A vivência prática, a sensibilidade aguçada e a visão aprofundada das necessidades do paciente são ativos inestimáveis.
Quem é mais apto do que uma enfermeira para identificar uma demanda e desenvolver uma solução eficaz no setor de saúde? É imperativo que mais mulheres assumam posições de liderança, fundando clínicas, agências de cuidado domiciliar e desenvolvendo tecnologias que verdadeiramente beneficiem as pessoas. É o momento de transcender o papel de executora e liderar a inovação, demonstrando que a experiência em enfermagem é um pilar robusto para o avanço do setor de saúde. Afinal, se já cuidamos de vidas, por que não assumir a gestão dos empreendimentos que as permeiam?
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