A brasileira Juliana Marins, que ficou presa em um vulcão por mais de 4 dias, morreu em decorrência de uma hemorragia interna causada por traumas severos, segundo laudo preliminar da autópsia realizada por legistas na Indonésia.
O exame identificou lesões internas e fraturas ósseas provocadas por contusões.
Brasileira que morreu ao cair em vulcão

De acordo com os médicos responsáveis, a hemorragia evoluiu rapidamente, resultando na morte em menos de 20 minutos após a queda.
A hipótese de hipotermia foi descartada e o laudo completo, que incluirá testes toxicológicos, deve ser concluído em até duas semanas.
Juliana caiu na cratera do Monte Rinjani, um vulcão localizado na ilha de Lombok, no último sábado (21), enquanto fazia uma trilha. Há indícios de que ela tenha sobrevivido por três ou quatro dias após a queda, mas já estava sem vida quando os socorristas conseguiram alcançá-la.
Na noite de quinta-feira (26), o pai de Juliana, Manoel Marins, relatou que seguia em Lombok aguardando a emissão do atestado de óbito para viabilizar o retorno do corpo ao Brasil.
Relembre o caso

A morte da brasileira foi confirmada pela família na última terça-feira (24). Juliana ficou presa dentro da cratera do vulcão desde a última sexta-feira (20), aguardando resgate. O acidente ocorreu quando Juliana caiu da borda da cratera durante a madrugada.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), a jovem foi localizada apenas na manhã de segunda-feira (23), após drones equipados com sensores térmicos identificarem sinais de calor corporal, apesar da ausência de movimentos.