O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após ficar presa em um vulcão na Indonésia por 5 dias, foi içado nesta quarta-feira (25).
O regaste ocorreu após 15 horas de trabalho e a informação foi confirmada pelo parque nacional.
Resgate do corpo da brasileira

Com base no chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), a brasileira foi encontrada aproximadamente 600 metros abaixo da trilha (Veja o momento do resgate no fim da matéria).
Por meio de nota, o parque alegou que o resgate do corpo da brasileira foi realizado de forma intensiva.
“Essa evacuação envolveu a colaboração entre diversas instituições e voluntários, atuando em um terreno extremamente difícil e sob condições climáticas instáveis. Manifestamos nossa mais profunda gratidão pela dedicação de toda a equipe envolvida nesta missão humanitária. Que os próximos processos ocorram sem obstáculos, e que a família enlutada encontre força e consolo”, diz a nota do parque.
Por volta das 13h50 no horário local (2h da manhã no Brasil), o corpo de Juliana foi elevado até uma base usada como ponto de ancoragem na trilha. Em seguida, às 15h50 (4h50 no Brasil), os socorristas chegaram com ela a Pelawangan, local de chegada de algumas rotas no Monte Rinjani. A partir disso ,deram início à descida rumo ao posto de Sembalun, situado no início da trilha.
Relembre o caso
Na manhã desta terça-feira (24), a família confirmou a morte de Juliana Marins, de 26 anos, que sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, Indonésia.
Juliana ficou presa dentro da cratera do vulcão desde a última sexta-feira (20), aguardando resgate.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarna), a jovem foi localizada apenas na manhã de segunda-feira (23), após drones equipados com sensores térmicos identificarem sinais de calor corporal, apesar da ausência de movimentos.
O acidente ocorreu quando Juliana caiu da borda da cratera na madrugada. A comunicação com os socorristas só foi possível horas depois, quando um membro do grupo conseguiu descer até um posto para pedir ajuda. O acesso ao local é extremamente difícil, o que atrasou o resgate.
Veja o momento do resgate do corpo:
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