A Polícia Científica de Goiás constatou que Silva Barros Marinho, de 60 anos, morta dentro de um supermercado em Goiânia, foi atingida com dois tiros no pescoço, um no peito e outro no braço.
A mulher era funcionária de um atacadista localizado na Avenida Perimetral Norte e foi morta pelo ex-marido, Valdinez Borges de Oliveira, de 62 anos, que era servidor da Comurg.
As apurações da Polícia Científica apontam que os disparos foram feitos de uma pistola calibre 765 e que a vítima estava de frente para o atirador.
A arma usada por Valdinez estava registrada em nome de outra pessoa e a Polícia Civil agora vai investigar como ele conseguiu ter acesso a ela.
Segundo o delegado Carlos Alfama, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), familiares e amigos contatam que Silvia já havia relatado que os dois tinham muitas brigas com ofensas e agressões morais, de ambas as partes. Entretanto, detalhou que nunca havia sido agredida fisicamente.
Agora, o caso segue sendo apurado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, com a delegada Gabriela Adas.

Mulher morta em supermercado em Goiânia
Informações apontam que Silvia e Valdinez ficaram juntos por cerca de 36 anos e se separaram há poucos meses, no início deste ano. O casal teve dois filhos.
Silvia foi atingida por, ao menos, três disparos enquanto trabalhava. O homem sabia onde ela trabalhava e a função que exercia no estabelecimento.
Após balear a ex-mulher, Valdinez tirou a própria vida. Segundo a Polícia Civil (PC), o homem não se conformava com a separação e teria dito que não aceitava ficar longe da mulher. Ele, inclusive, teria tentado reatar algumas vezes.
O velório de ambos acontece no Cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia. O sepultamento está previsto para às 13h30 desta sexta-feira (25).
Em nota, a rede de supermercado lamentou o ocorrido e disse que está colaborando com as investigações.
“A rede lamenta profundamente o ocorrido. Informa que está oferecendo toda assistência necessária aos familiares, e que também está colaborando com as autoridades competentes para a investigação do caso.”

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