Centenas de vendedores ambulantes da Região da 44 se reuniram dessa terça-feira (8) no Plenário da Câmara Municipal de Goiânia para protestar contra a decisão do prefeito Sandro Mabel (União Brasil), que pretende retirá-los das ruas.
Durante a sessão, os trabalhadores pediram apoio dos vereadores para continuar suas atividades no local.
Protesto de vendedores ambulantes

Com o protesto, vereadores da oposição se pronunciaram na Tribuna em defesa dos ambulantes. Os vereadores Fabrício Rosa (PT) e Kátia Maria (PT) reforçaram o pedido de permanência dos trabalhadores na região e sugeriram que a Prefeitura autorize o funcionamento das atividades durante a madrugada.
Como solução, a prefeitura sugeriu transferi-los para a Feira Hippie ou para galerias próximas, oferecendo, para isso, o auxílio de aluguel social.
Conforme a prefeitura, na região existem certa de 700 ambulantes. Desses, metade já tem pontos fixos em galerias locais, enquanto a outra metade segue atuando em feiras.
- Manipulação no futebol: aliciador ofereceu R$ 500 mil para presidente de clube sem saber que era delegado
Na Feira Hippie, em específico, os trabalhadores têm acesso a condições para formalizar seus negócios, pagando uma taxa de licença de R$ 40, além de uma taxa de ocupação calculada conforme o tamanho da banca.
Para bancas de até 8 metros quadrados, o custo médio da taxa de ocupação é de R$ 111. Esse espaço tem se mostrado uma opção viável para aqueles que buscam uma estrutura mais organizada e legalizada para o seu trabalho.
O portal entrou em contato com a prefeitura para um posicionamento das medidas que irão ser tomadas após o protesto dos ambulantes, mas até o momento não obteve retorno.