A mãe do pequeno Salomão Rodrigues Faustino, de 2 anos, tem usado as redes sociais para falar sobre o que tem passado após a morte do filho. O menino faleceu após ter sido esquecido dentro do carro pela dona da creche onde estava matriculado.
Giselle Rodrigues tem falado sobre a relação com a dona da creche, enfatizando que já a perdoou e que não guarda rancor.
Nas redes socias, Giselle destacou que considera a dona da creche sua amiga e que não sabe explicar o amor que sente por ela.
“Hoje eu considero. Eu não sei explicar que amor é esse que Deus colocou no meu coração por ela! A pessoa eu sempre admirei, escolhi a dedo quem e onde meu filho ficaria,” disse ao responder uma pergunta se considera amiga da dona da creche.
Outra seguidora questionou se Giselle confiaria que a mulher transportasse novamente outro filho e, apesar de dizer que sim, afirmou que não pretende ter outro bebê.
“Infelizmente o que aconteceu foi uma fatalidade e acredite: qualquer um pode cometer erros! […] Eu a conheço, conheço o profissionalismo dela. Confiaria sim, mais eu, Giselle, não pretendo ter outro bebê”, escreveu.

De acordo com Giselle, Salomão foi fruto da quarta gestação, pois perdeu outros três bebês, sendo dois de forma espontânea no período inicial de gestação e outro com quase 4 meses de gravidez.
A mulher também compartilhou que sofre julgamentos por perdoar a dona da creche pelo que aconteceu e que já pensou em tirar a própria vida.
“Se eu perdoo, eu sou louca e boba. Se eu não perdoo, eu sou rancorosa e maldosa. Se eu choro, eu me vitimizo. Se eu encaro a realidade, eu nunca amei.”, detalhou em postagem nas redes sociais.
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Relembre o caso do menino que morreu trancado em carro
Salomão Rodrigues morreu no dia 18 de fevereiro deste ano, após ser esquecido dentro no carro da dona da creche onde estava matriculado, em Nerópolis.
No dia do ocorrido, a mulher buscou o menino, colocou em uma cadeirinha atrás do banco do motorista e, ao chegar na creche, desceu e esqueceu o menino.
Em depoimento à polícia, a mulher contou que só percebeu que havia esquecido o menino quando foi embora, pois estava com dor de cabeça. Ao encontrar o menino, tentou reanimá-lo e acionou o Corpo de Bombeiros, mas ele não resistiu e faleceu.
A mulher foi presa e virou ré por homicídio qualificado com dolo eventual. Entretanto, a defesa pediu correção da tipificação penal, para homicídio culposo, pois acredita que a investigação policial apontou que não houve intenção de matar.

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