Uma mulher, de 46 anos, morreu dois dias depois de fazer lipoaspiração e colocar silicone nos seios, no setor Vila Alto da Glória, em Goiânia, segundo a Polícia Civil.
A vítima foi identificada como Cristina Rocha da Silva e era chefe de serviços gerais. Ela deixa dois filhos.
Entenda o caso
Conforme as investigações, a mulher passou pelo procedimento cirúrgico no último sábado (22) e, segundo uma amiga, ela recebeu alta médica no domingo (23).
Após ir para a casa, a mulher passou a sentir fortes dores no abdômen e falta de ar. Ela iria ao hospital no dia seguinte, mas, na madrugada de segunda-feira (24), ela foi encontrada desacordada em casa pela filha.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e, inicialmente, constatou que ela teve uma parada cardiorrespiratória. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou a morte dela ainda na residência.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Anderson Pimentel, somente o laudo poderá confirmar a real causa da morte, se efetivamente foi parada cardiorrespiratória ou outra condição, inclusive fatores pré-existentes. Além disso, a polícia só saberá se a morte tem relação com o procedimento cirúrgico após a finalização do processo junto ao Instituto Médico Legal (IML).
O velório e sepultamento do corpo de Cristina Rocha aconteceram em um cemitério na cidade de Itaberaí nesta terça-feira (25). As informações são do G1.
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Investigação
Conforme o delegado, o hospital onde a mulher passou pela cirurgia plástica ainda não emitiram posicionamento, mas a investigação inicial é pela presunção de inocência.
Além disso, apontou que serão solicitadas todas as documentações de exames pré-operatórios, onde devem conter detalhes da condição física da vítima para que ela pudesse ser operada.
O cirurgião ainda não é investigado, mas conforme a polícia, já responde a outros processos na Justiça por suspeita de erros médicos. A defesa dele disse que ainda não pode prestar mais informações sobre o caso devido ao sigilo médico.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) informou que a situação do médico é regular e que não tem conhecimento da morte da paciente. Veja a íntegra:
“O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) não tem conhecimento deste caso (morte da paciente. Todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.
