Em novo júri realizado nesta terça-feira (18), em Catalão, o acusado da morte de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, foi condenado a 26 anos de prisão pela morte e por esconder o corpo da adolescente.
O julgamento do caso teve início na última segunda-feira (17), foi pausado por volta de 5h da manhã de terça (18) e retomado às 11h da manhã.
Anteriormente, em 2023, o acusado foi condenado a 18 anos de prisão, mas a sentença foi anulada em março de 2024, pois uma jurada fez postagens nas redes sociais demonstrando seu posicionamento sobre o caso, conforme o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
À época, o tribunal esclareceu que a jurada postou fotos da mãe da vítima usando uma camiseta com a foto da filha, com a frase “Queremos Justiça”.
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Relembre o caso Priscila Brenda
O caso aconteceu em dezembro de 2012, quando a adolescente desapareceu após entrar no carro do então namorado, em Pires Belo, no Distrito de Catalão.
Informações de testemunhas detalham que o homem estava no carro acompanhado de um amigo. Entretanto, a defesa do acusado detalha que ele nunca foi namorado de Priscila e que na data dos fatos não estava com ela e que não tem qualquer ligação com o desaparecimento da jovem.
O corpo da adolescente nunca foi encontrado, mas as investigações da Polícia Civil apontaram fortes indícios de que ela tenha sido assassinada.
Em depoimento à época, o acusado teria confirmado que viu a vítima no dia do desaparecimento, porém negou que ela tenha entrado em seu carro ou saído da cidade com ele.
Diante dos provas policiais, ambos foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. Dois anos após o crime, em 2014, os suspeitos foram presos, mas liberados e responderam o processo em liberdade.

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